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Desafios para o comércio regional de frutas argentinas são analisados

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"O intercâmbio permitiu a análise de novas ferramentas e a reflexãp sobre a sustentabilidade dos programas fitossanitários, a confiança dos mercados importadores e a importância da interação público-privada", explicou Fonalleras.

Buenos Aires, abril de 2019 (IICA). Juntamente com produtores, pesquisadores, acadêmicos, empresários e autoridades fitossanitárias nacionais e das províncias argentinas de Rio Negro e Neuquén, o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) participou de uma análise do impacto económico de um projeto que pretende facilitar o comércio exterior de frutas da Argentina, mediante o cumprimento das normas regionais de sanidade agropecuária e inocuidade dos alimentos.

A especialista internacional do IICA, Lourdes Fonalleras, expôs a visão que esta agência tem sobre os requisitos fitossanitários e o comércio internacional, durante a apresentação do livro "Avaliação do impacto econômico do Programa Nacional de Controle e Erradicação de Mosca da Fruta", realizada em Gral. Roca, em Rio Negro, Argentina.

O painel foi organizado pela Estação Experimental Alto Valle, do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA), e pela Fundação Barreira Zoofitossanitária Patagônica (FUNBAPA).

Os autores do livro são os pesquisadores Patricia Villarreal, Alejandro Mongabure, Carlos Alfredo Borges e Carolina Gómez Segade.

"O intercâmbio permitiu a análise de novas ferramentas e a reflexãp sobre a sustentabilidade dos programas fitossanitários, a confiança dos mercados importadores e a importância da interação público-privada", explicou Fonalleras.

O objetivo do estudo incorporado no livro foi identificar e quantificar os benefícios do Programa Procem Patagônia, em relação aos seus custos. O programa vem sendo aplicado há várias décadas na Região Protegida Patagônica, única do país reconhecida como livre de mosca da fruta e da febre aftosa sem vacinação.

A publicação estará disponível nos sites da Funbapa e do INTA Alto Valle.

Da atividade também participaram representantes da Federação de Frutas do Rio Negro e Neuquén, da Câmara Argentina de Fruticultores Integrados (CAFI), da Câmara Argentina de Produtores de Cerejas Integrados (CAPCI) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) – por meio de funcionários do APHIS IS.

Guillermo Rossi, vice-presidente do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (SENASA), analisou ​​durante a apresentação do livro a incidência da implementação de medidas fitossanitárias no crescimento do comércio exterior de frutas.

Sobre o Procem

O Procem Patagônia visa facilitar o comércio exterior através do cumprimento das normas de sanidade e inocuidade. Alguns dos benefícios que perseguem suas campanhas de controle e erradicação de pragas e doenças são os seguintes:

• Acesso a um maior número de mercados de exportação, graças ao levantamento de restrições fitossanitárias.

• Melhor reputação do organismo de sanidade e dos produtos agropecuários do país nos mercados externos.

• Gerar diferenciação dos produtos da região e aumentar a diversidade de produtos nos mercados existentes.

 

Más información:

Lourdes Fonalleras, especialista en Sanidad Agropecuaria e Inocuidad de los Alimentos del IICA.

lourdes.fonalleras@iica.int