As medidas de renovação institucional implementadas no IICA estão propiciando uma atitude proativa dos países nos órgãos de governo do Instituto, cujo Comitê Executivo aprovou o orçamento 2020-2021 e os temas que guiarão a reunião dos ministros da Agricultura das Américas, que se realizará em outubro na Costa Rica.
San José, 19 de julho de 2019 (IICA). A modernização do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), caracterizada por medidas de austeridade, desburocratização, flexibilidade, cultura de processos e reorientação de recursos em âmbitos genuinamente produtivos, incentiva a participação dos países membros nas instâncias de governo do organismo hemisférico, em cujo Comitê Executivo, que ocorreu em Costa Rica por dois dias, se ressaltou a importância de se aprofundar a atualização institucional.
Na reunião de caráter ordinário do Comitê Executivo do IICA, na qual participaram delegados de 20 países, foi aprovado o orçamento 2020-2021 e os temas que serão eixos da próxima reunião da Junta Interamericana de Agricultura (JIA), o órgão máximo de governo do Instituto, integrado pelos 34 ministros encargados da Agricultura de seus países membros, os quais se reunirão no final de outubro em San José, na Costa Rica.
“As medidas de renovação institucional têm eco e propiciam uma atitude mais proativa dos países”, disse o Diretor Geral do IICA, Manuel Otero, ao final da reunião do Comitê Executivo.
“Foi aprovado o orçamento 2020-2021 que, com muita clareza, abre caminho para a alocação de recursos para as prioridades do IICA, e foram aprovados os três temas que darão vida ao conceito de Semear hoje a agricultura do futuro, que são a ruralidade 4.0, o cruzamento entre competitividade e sustentabilidade, que dá lugar a nova geração de bioagronegócios, e o terceiro que é o acesso a mercados e o papel da sanidade, assuntos chave para os países”, adicionou.
No marco do Comitê Executivo, delegados da Argentina, Brasil, Canadá, Costa Rica, Estados Unidos, Honduras, San Vicente e Granadinas, entre outros países, expressaram seu apoio às iniciativas tomadas pela Direção Geral do IICA para modernizar a gestão do Instituto e destacaram o papel do organismo na provisão de políticas públicas sólidas e na construção de capacidades nos Estados Membros para una agricultura produtiva, eficiente, inclusiva e integrada aos mercados locais e globais.
Os delegados, que também abriram o caminho para a expansão das sinergias entre o IICA e o CATIE (Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino, com sede em Turrialba, Costa Rica), celebraram a renovação do organismo hemisférico especializado no desenvolvimento agrícola e rural e destacaram as políticas de austeridade implementadas por seu Diretor Geral.
“Tivemos uma ótima reunião do Comitê Executivo, ágil e dinâmica. Tem sido central a política de redução de custos, de austeridade do IICA. Assim vivem os países e assim também devem viver os organismos internacionais”, afirmou o Secretário de Agricultura da Argentina, Guillermo Bernaudo.
Flavio Bettarello, Secretário-Adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, destacou: “houve um grande avanço no Comitê Executivo em pontos importantes, como a necessidade de que decisões de regras multilaterais, bilaterais e locais sejam sempre baseadas nos melhores princípios da ciência, da importância do comércio para a pequena e a grande agricultura e a unidade no combate às barreiras indevidas ao comércio de produtos agrícolas”. O delegado celebrou também os princípios de austeridade do IICA.
O Secretário de Agricultura e Pecuária de Honduras, Mauricio Guevara, agradeceu o “apoio impressionante do IICA aos projetos e as atividades de nossa Secretaria e de todo o setor agroalimentar de Honduras”, e reafirmou “a importância de uma maior sinergia entre o IICA e o CATIE, algo que devemos à visão que existe na atual condução do IICA”.
Com relação à JIA, o Secretário Guevara se mostrou esperançoso em trator com profundidade “dos desafios que nos impõe a mudança climática, o financiamento aos nossos setores produtivos, o acesso a mercados e a agregação de valor”, o que caracterizou o fórum ministerial como chave “para buscar estratégias conjuntas em torno de problemáticas comuns, que se traduzirão em comércio e empregos, que é o que necessitamos”.
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