O Diretor Geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero, apresentou em Washington, junto ao Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), o Relatório Anual 2018, o primeiro ano de sua gestão, que obteve um expressivo apoio dos Embaixadores e Representantes de seus 34 países membros.
Washington, 15 de maio de 2019 (IICA). O Diretor Geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero, apresentou em Washington, junto ao Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), o Relatório Anual 2018, no qual detalhou a ação do organismo especializado em desenvolvimento agropecuário e rural em seu primeiro ano de gestão, que obteve um expressivo apoio dos Embaixadores e Representantes de seus 34 países membros.
Na apresentação, Otero repassou as prioridades estabelecidas em sua gestão para uma modernização institucional e do modelo de cooperação técnica oferecido pelo IICA para assegurar o alcance pleno da potencialidade do setor agropecuário das Américas, bem como as principais metas e ações enfrentadas nas cinco regiões do hemisfério em que se divide a ação do organismo interamericano.
“Temos como missão principal assegurar que a agricultura de nosso continente esteja preparada para capitalizar as oportunidades existentes, que colocam o setor agrícola como potencial garantia da segurança alimentar e da sustentabilidade ambiental do planeta. Essa potencialidade abre enormes e positivas oportunidades que devem ser convertidas em realidade”, disse o Diretor Geral do IICA.
Após destacar a enorme contribuição da agricultura para a atividade econômica dos países da América Latina e do Caribe, sua importância como setor gerador de empregos e receitas e motor para a inovação, Otero deu detalhes sobre a identificação ativa de oportunidades de cooperação com o setor privado e o papel do IICA como plataforma para a gestão do conhecimento, de modo a oferecer soluções concretas nos territórios rurais da América.
“No IICA, estamos abordando as questões que compõem o futuro da agricultura com o objetivo de atender e integrar as dimensões de competitividade, sustentabilidade e inclusão social. Sabemos, por exemplo, que a tecnologia digital é fundamental para contribuir com o fechamento de hiatos de produtividade. Esses critérios guiam nosso âmbito de parcerias, visando levar resultados concretos às populações rurais. Com o uso inteligente e responsável da tecnologia e de inovações, transformamos o setor agrícola americano, beneficiando principalmente os jovens e as mulheres que trabalham no campo”, comentou.
A aprovação do Plano de Médio Prazo (PMP, roteiro institucional do IICA) para o período 2018-2022, os cinco programas hemisféricos e dois eixos transversais que guiam a ação do Instituto e seu papel de ponte entre países e regiões para dinamizar o processo de transformação do setor agrícola foram outros dos temas abordados na apresentação, na qual se destacaram os novos entendimentos ou abordagens com parceiros como o BID, BM, CAF, FIDA, FAO, OPAS, ONU Mulheres e SICA, entre outros.
Em 2018, o IICA financiou 67 intervenções em 34 países e implementou 188 iniciativas com recursos externos de mais de 150 milhões de dólares. Além disso, 15 países do hemisfério receberam recursos do IICA por ações de resposta rápida. O Instituto também fortaleceu as capacidades de mais de 1,000 atores, 140 instituições e 34 países na gestão de riscos em sanidade agropecuária e inocuidade dos alimentos, bem como na melhoria dos sistemas sanitários no Chile, Peru, México e diversos países do Caribe.
“Também promovemos ações de capacitação em 12 países, nas quais 300 profissionais e dezenas de empresas e produtores – entre eles, da República Dominicana e da Guatemala – aumentaram seus conhecimentos sobre a lei de modernização da inocuidade dos alimentos dos Estados Unidos. Também ajudamos Antígua e Barbuda, Guiana, Haiti, Jamaica e Suriname a fortalecer capacidades e conhecimentos para recuperar solos degradados, para mencionar algumas das muitas iniciativas implementadas pelo IICA”, disse Otero, que compartilhou informações sobre a criação de um centro de agricultura resiliente em Dominica, país que sofreu vultosas perdas na temporada de furacões de 2017.
“Devemos capitalizar as oportunidades provenientes do crescimento da demanda mundial de alimentos e, por outro lado, devemos reconfigurar o novo papel das áreas rurais como grandes zonas verdes fornecedoras de alimentos, energias, serviços ecossistêmicos e contribuições para a indústria. Por todas essas razões, a agricultura é nosso grande passaporte para o futuro”, concluiu o Diretor Geral.
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