Iniciativa desenvolvida por meio da cooperação analisou área que engloba nove municípios do Estado da Bahia.
Brasília, 13 de junho (IICA). Estudo Hidrogeológico da Borda Leste da Bacia do Recôncavo, na Bahia, concluiu que a maior parte da água subterrânea na região é de excelente qualidade. O resultado foi apresentado durante o workshop, em Salvador, pela empresa Water Services and Technologies, contratada dentro da cooperação entre a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A (Embasa), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA Brasil) e Agência Brasileira de Cooperação (ABC), ligada ao Ministério das Relações Exteriores.
Celso Magalhães, superintendente da Secretaria de Infraestrutura Hídrica
do Governo da Bahia e Hernán Chiriboga, representante do IICA no Brasil.
O objetivo do estudo era servir como ferramenta de apoio à gestão dos recursos hídricos subterrâneos, aprimorar o entendimento da hidrogeologia regional, além de avaliar e quantificar a potencialidade dos sistemas aquíferos Marizal e São Sebastião.
O estudo analisou uma área de 1.654,7 km2 que engloba partes dos municípios de Camaçari, Candeias, Dias D’ávila, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Mata de São João, Salvador, São Sebastião do Passé e Simões Filho, que fazem parte do sistema Marizal /São Sebastião.
“A qualidade de água é ótima. Uma das melhores águas do mundo. Poucos lugares têm esta qualidade de água. E a vida útil do aquífero é de mais de 500 anos se mantiverem o ritmo de exploração atual”, destacou o representante do IICA no Brasil, Hernán Chiriboga, que participou da abertura do evento.
Ainda de acordo com o levantamento, a vazão total bombeada dos aquíferos presentes na área de estudo é estimada atualmente em 25.250 m3/h. Considerando-se a reserva renovável apresentada, há um excedente hídrico estimado de 13.230 m3.
A avaliação aponta, ainda, que o aquífero pode ser considerado para futuras captações, preferencialmente nos municípios menos explotados (explorados) como Simões Filho, Candeias, Mata de São João e São Sebastião do Passé.
Segundo Chiriboga, as próximas etapas consistem em aprofundar a investigação na gestão do uso do aquífero verificando questões como oportunidades de poços e obter uma medição mais técnica dos atuais.
Assessoria de Comunicação
