Com o objetivo de apresentar e discutir os avanços do Biobed e de outros sistemas de biopurificação designados a minimizar a poluição por pesticidas, foi realizado, de 12 a 15 de setembro, o III Workshop Latino Americano sobre Biobeds. O evento, que ocorreu na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS), foi promovido pela Rede Iberoamericana de Leitos Biológicos, com apoio da Embrapa e do IICA.
Com o objetivo de apresentar e discutir os avanços do Biobed e de outros sistemas de biopurificação designados a minimizar a poluição por pesticidas, foi realizado, de 12 a 15 de setembro, o III Workshop Latino Americano sobre Biobeds. O evento, que ocorreu na Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS), foi promovido pela Rede Iberoamericana de Leitos Biológicos, com apoio da Embrapa e do IICA.
A Abertura do evento foi feita pelo diretor da Embrapa Uva e Vinho, Mauro Celso Zanus, e pelo pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, Luciano Gebler, desenvolvedor do sistema Biobed Brasil, a partir do modelo utilizado na Suécia desde 1993. O Painel 1 apresentou o histórico da tecnologia no mundo e no Brasil. No Painel 2, foram abordados documentos e estratégias para a definição de políticas locais para o uso de Biobeds. “Tendo em vista a importância do uso de uma ferramenta para a eliminação de resíduos de agrotóxico dentro da propriedade rural de maneira barata, eficiente e ambientalmente segura, os Biobeds têm se mostrado uma alternativa muito promissora”, aponta João Lucas Fontana, que participou do workshop representando a área de Sanidade Agropecuária e Inocuidade dos Alimentos do IICA Brasil.
Já no Painel 3 ocorreu o lançamento de publicações técnicas sobre Biobeds e sobre boas práticas agrícolas e ambientais. Dentre elas, foi lançado o Guia “Boas Práticas Agrícolas para uma Agricultura mais Resiliente”, produzida em parceria pelo IICA e a Embrapa.
No segundo dia do evento foi realizada uma seção científica, trazendo novas aplicações e testes de funcionamento da ferramenta. Universidades e centros de pesquisa de vários países da América Latina (Argentina, Brasil, Chile, Costa Rica e Uruguai) participaram das discussões e apresentaram trabalhos sobre o tema. Foram explorados aspectos como a degradação de produtos agroquímicos específicos, utilização de cobertura vegetal no sistema Biobed, aplicação para agricultores familiares, novos tipos de substratos no Biobed, novas conformações para o sistema e testes com antibióticos. No final do dia ocorreu, também, o Encontro Técnico da Rede Ibero Americana de Leitos Biológicos.
Visitas técnicas
O workshop ainda promoveu duas visitas de campo, com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o sistema Biobed. Na Embrapa Uva e Vinho, em Vacaria (RS), os participantes puderam observar um protótipo de Biobed aplicado a campo e entender melhor sua aplicação e importância. Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), foi apresentado o trabalho do Centro de Pesquisa e Análise de Resíduos e Contaminantes (Ceparc). Neste laboratório são feitas, em parceria com a Embrapa, as análises químico-analíticas da degradação dos produtos nos Biobeds.
Confira a galeria de imagens do evento: