Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

Agricultura

A Coreia e o IICA buscam parcerias para promover uma agricultura baixa em carbono e melhorar a qualidade de vida nas zonas rurais

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No contexto dos esforços dos países da América Latina e do Caribe para desenvolver projetos focados no desenvolvimento de uma agricultura mais resiliente à variação climática, ganha importância vital o fortalecimento dos laços da Cooperação Coreana com o IICA, organismo recentemente certificado pelo Fundo Verde para o Clima com sede no país asiático.

Corea

São José, 20 de julho de 2021 – A República da Coreia e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) exploram sinergias para impulsionar a inovação tecnológica na agricultura das Américas, buscando fortalecer a segurança alimentar e mitigar o impacto da mudança do clima.

Para tanto, uma delegação de alto nível do país asiático, chefiada pelo Diretor Geral do Escritório de Cooperação Tecnológica da Administração de Desenvolvimento Rural da Coreia (ADR), Kwon Taek-Ruoun, reuniu-se na Costa Rica com o Diretor Geral do IICA, Manuel Otero.

Da reunião participaram, com o Embaixador da Coreia na Costa Rica, Kim Jinhae, pesquisadores, extensionistas e representantes da Agência de Cooperação Internacional coreana KOICA.

O ADR trabalha principalmente no aumento da competitividade e do desenvolvimento de uma agricultura amigável com o meio ambiente, no bem-estar dos produtores e na disseminação e avanço da tecnologia com enfoque global.

Kwon Taek-Ruoun afirmou que Coreia deseja fortalecer a cooperação na área da tecnologia para a agricultura do futuro, a inovação e a digitalização rural.

“Ao longo de 50 anos, o nosso país teve grandes transformações. Nesse processo, os alimentos foram um fator fundamental e fizemos grandes esforços, passando da falta de comida para um excedente alimentar, e queremos compartilhar esse conhecimento com a comunidade internacional”, comentou a autoridade.

O Embaixador Kim Jinhae fez um apelo à cooperação multilateral assegurando que “a política e outros esforços são necessários, mas a ciência é a chave para a obtenção das soluções”.

O Escritório de Cooperação Tecnológica está registrado no ADR, que tem entre as suas funções a de estabelecer vínculos estratégicos de cooperação com outros países e organizações internacionais na abordagem dos principais problemas mundiais, como a segurança alimentar e a mudança do clima.

O ADR vem trabalhando pela cooperação tecnológica com organizações internacionais. A pesquisa conjunta e os simpósios internacionais, com acadêmicos de renome mundial, têm propiciado o desenvolvimento de tecnologias de vanguarda.

A Administração enviou os seus pesquisadores a institutos internacionais para a colaboração mútua, além de formar peritos estrangeiros. Também aderiu a tratados internacionais, como a Convenção sobre a Mudança do Clima e a Convenção sobre Biodiversidade, para apoiar a iniciativa “Crescimento Verde com Baixo Carbono” no setor agrícola.

Nas Américas, desenvolve atualmente projetos para implementar tecnologias adaptáveis em países em desenvolvimento como República Dominicana, Equador, Peru, Brasil, Bolívia e Paraguai. Além disso, trabalha com institutos de pesquisa nas áreas de genética e novas tecnologias para a agricultura nos Estados Unidos, México, Peru e Brasil no âmbito da Iniciativa Coreana para a Alimentação e a Agricultura na América Latina (KoLFACI).

No contexto dos esforços dos países da América Latina e do Caribe para desenvolver projetos focados no desenvolvimento de uma agricultura mais resiliente à variação climática, ganha importância vital o fortalecimento dos laços da Cooperação Coreana com o IICA, organismo recentemente certificado pelo Fundo Verde para o Clima com sede no país asiático. A agência coreana KOICA também foi credenciada.

O Diretor Geral do IICA, Manuel Otero, afirmou que a parceria com a Coreia pode, graças à experiência agrícola desse país, contribuir para melhorar a qualidade de vida das comunidades rurais das Américas.

“Os nossos países estão em um processo de transformação para uma agricultura baixa em carbono, que crie pontes com o meio ambiente, mas sempre priorizando os produtores agropecuários. O desafio está em como trabalharmos juntos. Vocês têm a tecnologia e nós estamos muito próximos dos governos e dos ministérios da agricultura, pelo que nos complementamos perfeitamente”, concluiu.

Na sede do Instituto, em São José, a Delegação da República da Coreia visitou o Centro de Interpretação do Amanhã da Agricultura (CIMAG) e o laboratório de Fabricação Digital Fab Lab, focado na inovação tecnológica agropecuária, iniciativas em que o IICA demonstra como as novas tecnologias transformam a agricultura americana e como o setor pode criar oportunidades de emprego e empreendedorismo para jovens na ruralidade.

 

Mais informações:

Gerência de Comunicação Institucional

comunicacion.institucional@iica.int

 

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