Ao tornar pública a designação, a Casa Branca destacou o vínculo de Lal com o IICA e ressaltou também que o cientista é “amplamente reconhecido como um pioneiro na gestão agrícola centrada no solo, visando aumentar a segurança alimentar global e desenvolver uma agricultura resiliente.
São José, 22 de fevereiro de 2022 (IICA). O cientista Rattan Lal, Diretor do Centro de Gestão e Sequestro de Carbono (C-MASC) da Universidade do Estado de Ohio e Embaixador de Boa Vontade do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) para assuntos de desenvolvimento sustentável, foi designado pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, como novo membro da Junta para o Desenvolvimento Internacional da Alimentação e a Agricultura (BIFAD).
Trata-se de um novo reconhecimento para o professor Lal, que desde dezembro de 2020 leva adiante junto com o IICA o programa “Solos Vivos das Américas”, que articula esforços conjuntos de nações do continente, organismos internacionais, universidades e o setor privado para combater a degradação dos solos, um fenômeno que ameaça à segurança alimentar global.
Lal também recebeu o título Cátedra IICA em Ciências do Solo e, em 2020, foi reconhecido com o Prêmio Mundial da Alimentação.
Ao tornar pública a designação, a Casa Branca destacou o vínculo de Lal com o IICA e ressaltou também que o cientista é “amplamente reconhecido como um pioneiro na gestão agrícola centrada no solo, visando aumentar a segurança alimentar global e desenvolver uma agricultura resiliente pelo sequestro de carbono e a gestão sustentável e da saúde dos solos”.
O BIFAD, com sede na cidade de Washington, foi criado em 1975 pelo Congresso dos Estados Unidos. Sua missão é assessorar a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) em temas agrícolas e de educação superior relacionados à insegurança alimentar em países em desenvolvimento. Seus membros são nomeados pelo Presidente dos Estados Unidos, em reconhecimento por sua trajetória de excelência acadêmica em prol de uma produção de alimentos maior e mais sustentável em todo o mundo.
O professor Lal avaliou como uma honra e um privilégio fazer parte do BIFAD e considerou a designação do Presidente dos Estados Unidos uma oportunidade para aprofundar o seu trabalho em prol da alimentação e da agricultura e de servir às comunidades rurais de todo o mundo.
“O nome da Junta — ressaltou, ao ser consultado pelo IICA — indica suas prioridades, por quatro palavras críticas: internacional, alimentação, agricultura e desenvolvimento, que deve ser sustentável. As mesmas quatro palavras foram o foco da minha carreira profissional, que tem abrangido mais de cinco décadas e cinco continentes”.
“O IICA tem os mesmos objetivos e prioridades, de modo que existe uma enorme sinergia e objetivos em comum”, acrescentou.
O cientista, que em 2007 foi colaureado com o Prêmio Nobel da Paz como parte do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), também destacou a importância de que a nomeação ocorra pouco depois da Cúpula de Sistemas Alimentares de 2021 da ONU e da Conferência de Mudança do Clima de Glasgow, COP 26.
Esses dois importantes encontros indicaram à comunidade internacional um caminho de transformação dos sistemas agroalimentares, de maneira que contribuam para o combate à fome e à desnutrição, por um lado, e também aos esforços para mitigar a mudança do clima.
“Para mim, a designação é uma grande oportunidade para colaborar no posicionamento da agricultura como uma solução para melhorar o ambiente”, afirmou Lal.
“É para mim, além disso, uma oportunidade para colaborar com os agricultores, especialmente os pequenos. Ajudar os agricultores tem sido a minha missão por toda a minha carreira. E ser um parceiro do IICA é um privilégio, porque sua missão é a mesma. Sinto-me abençoado”, concluiu.
O Diretor Geral do IICA, Manuel Otero, felicitou Rattan Lal e destacou a importância da designação. “Sabemos que é a pessoa adequada no momento adequado. O professor Lal realizou e realiza um grande trabalho junto a organizações e pessoas com as melhores habilidades e práticas para promover uma melhor alimentação, uma melhor agricultura, um meio ambiente saudável e uma sociedade mais equitativa”, disse.
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