Esse encontro de alto nível será uma ocasião para compartilhar informações e debater sobre o papel central desempenhado pelos biocombustíveis na região e as múltiplas oportunidades de desenvolvimento que eles oferecem par as Américas.
Buenos Aires, 27 de junho de 2023 (IICA) — Especialistas, líderes da indústria, funcionários do governo e de organismos internacionais e produtores das Américas e da Europa se encontrarão no dia 29 de junho, em Buenos Aires, durante a Cúpula Pan-Americana de Biocombustíveis Líquidos.
Esse encontro de alto nível será uma ocasião para compartilhar informações e debater sobre o papel central desempenhado pelos biocombustíveis na região e as múltiplas oportunidades de desenvolvimento que eles oferecem par as Américas, tanto no setor terrestre como no setor aéreo, no âmbito da Transição Energética que está acontecendo em escala global. A sede será na Bolsa de Cereais de Buenos Aires, no centro da capital argentina.
A Cúpula é organizada pela Coalizão Pan-Americana de Biocombustíveis Líquidos (CPBIO), formada pelas principais associações empresariais e industriais das Américas dedicadas à produção e processamento de açúcar, álcool, milho, sorgo, soja, óleo vegetal e grãos, entre outros produtos do setor agropecuário.
A Coalizão, formada em março passado por 25 organizações durante uma reunião na sede do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em São José, Costa Rica, tem como objetivo coordenar a produção, promoção e consumo sustentáveis dessas energias limpas no Hemisfério. O IICA opera como Secretaria Técnica da CPBIO.
O título da Cúpula será “Oportunidades dos biocombustíveis para as Américas”, a qual será aberta pela Secretária de Energia de Argentina, Flavia Royón, e o Diretor Geral do IICA, Manuel Otero.
Royón falará sobre o desenvolvimento do agronegócio argentino, que produz biodiesel e bioetanol para o mercado local e para exportação, enquanto Otero falará sobre o impacto da mudança do clima na agricultura das Américas e o papel dos biocombustíveis na descarbonização.
Em seguida, em diferentes painéis, representantes da indústria e outros especialistas discutirão temas como as experiências em desenvolvimento de bioetanol combustível, a oportunidade representada pelos Combustíveis Sustentáveis para Aviação (SAF), experiências no uso do biodiesel e políticas e perspectivas para o setor na região.
Entre os promotores da Cúpula estão a Associação Argentina da Cadeia da Soja (ACSOJA), o Centro Açucareiro Argentino, a Câmara de Bioetanol de Milho, a Câmara Argentina de Biocombustíveis, a Associação Argentina do Milho e do Sorgo (MAIZAR), a Câmara da Indústria de Óleo da República Argentina e o Centro de Exportação de Cereais (CIARA-CEC).
Promover a produção e o uso dos biocombustíveis
As 25 organizações que deram origem à CPBIO, provenientes de múltiplos países das Américas, assinaram, em março passado, uma declaração propondo a busca por uma institucionalidade e uma coordenação mais robustas para promover os biocombustíveis.
Entre outras questões, alertaram que “a crise climática é cada vez mais preocupante, mas ainda há tempo para evitar catástrofes maiores, sendo os biocombustíveis, especialmente os líquidos, um fator fundamental para a descarbonização do transporte”.
A CPBIO destacou que os biocombustíveis melhoram a qualidade do ar e a saúde da população e contribuem para o desenvolvimento da agricultura e da economia, pois sua elaboração diversifica a oferta produtiva, agrega valor, protege os solos, mediante o rodízio de cultivos, cria empregos sustentáveis e assegura um fluxo de demanda estável ao longo do tempo para os agricultores.
Além de biocombustíveis permite reduzir a vulnerabilidade associada a uma única fonte de energia, para abandonar a dependência, por exemplo, nos combustíveis fósseis.
As integrantes da CPBIO são as seguintes organizações:
- Associação Açucareira de El Salvador
- Associação de Combustíveis Renováveis da Guatemala (ACR)
- Açucareiros do Istmo Centro-Americano (AICA)
- Álcoois do Uruguai (ALUR)
- Associação de Produtores de Álcool da Guatemala (APAG)
- Arranjo Produtivo Local de Álcool (APLA), Brasil
- Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (APROBIO)
- Associação de Açúcares e Álcoois do Panamá (AZUCALPA)
- Câmara Paraguaia de Biocombustíveis e Energias Renováveis (BIOCAP)
- Centro Açucareiro e de Álcool Paraguaio (CAAP)
- Câmara Nacional das Indústrias Açucareira e de Álcool, México
- Comitê Nacional de Produtores de Açúcar da Nicarágua (CNPA)
- Federação Nacional de Biocombustíveis da Colômbia (FEDECOMBUSTIBLES)
- Liga Agrícola Industrial da Cana-de-Açúcar (LAICA), Costa Rica
- Associação Peruana de Agroindustriais do Açúcar e Derivados (PERUCAÑA)
- União de Açucareiros Latino-Americanos (UNALA)
- União Nacional do Etanol de Milho (UNEM)
- Associação Brasileira da Indústria da Cana-de-Açúcar (UNICA)
- Conselho de Grãos dos Estados Unidos
- Associação da Cadeia da Soja da Argentina (ACSOJA)
- Associação Argentina de Milho e Sorgo (MAIZAR)
- Câmara de Bioetanol de Milho (BIOMAIZ)
- Câmara Argentina de Biocombustíveis (CARBIO)
- Câmara da Indústria de Óleo da República Argentina-Centro de exportadores de Cereais (CIARA-CEC)
- Centro Açucareiro Argentino (CAA)
Mais informação:
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