A cooperação técnica desenvolvida pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) na Costa Rica beneficiou diretamente perto de 2000 produtores nesse país e equivaleu a 25 vezes a contribuição que a nação da América Central fez ao organismo hemisférico em 2022, de acordo com a apresentação de contas feita às autoridades agrícolas da Costa Rica, organizações de produtores e sócios do setor privado, entre outros.
São José, 19 de outubro, 2023 (IICA) – A cooperação técnica desenvolvida pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) na Costa Rica beneficiou diretamente perto de 2000 produtores nesse país e equivaleu a 25 vezes a contribuição que a nação da América Central fez ao organismo hemisférico em 2022, de acordo com a apresentação de contas feita às autoridades agrícolas da Costa Rica, organizações de produtores e sócios do setor privado, entre outros.
Em 21 projetos de cooperação técnica, a Representação do IICA na Costa Rica investiu quase USD 2,28 milhões, foi comunicado no evento em que participaram o Vice-Ministro de Agricultura e Pecuária da Costa Rica, Fernando Vargas; o Diretor Geral do IICA, Manuel Otero, e o Chefe de Gabinete e Representante do Instituto nesse país, Miguel Arvelo.
Dos projetos que o IICA implementa na Costa Rica, se destacam, entre outros, o de Transferência de energias limpas e mais eficientes para comunidades rurais, com apoio do Fondo Arauclima da Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID), e o de Sistemas Agroflorestais adaptados para o Corredor Seco da América Central (AGRO INNOVA), financiado pela União Europeia.
Também o trabalho executado pelo Laboratório de Inovação Comunitária (LINC), o Fab Lab, em associação com o Ministério de Ciência, Inovação, Tecnologia e Telecomunicações (MICITT), que no último ano formou, por meio da metodologia de rallys femininos, mais de 700 mulheres em temas tecnológicos ligados ao agro.
Para o vice-ministro Fernando Vargas, o trabalho entre o MAG e o IICA está potenciando o desenvolvimento de uma nova geração em que a juventude contribuirá vitalidade e inovação ao setor agropecuário. Ele considera que a contribuição do IICA para as cadeias de produção é “inestimável”.
“Esta é uma tarefa que não deve minguar e os projetos que hoje se apresentam no IICA estão gerando as ferramentas necessárias para continuar por esse caminho de empatia com o setor agro”, enfatizou Vargas.
Manuel Otero destacou que o Instituto sempre estabelece como prioridades as necessidades do setor agropecuário e, por meio de sua agenda de cooperação técnica, procura o desenvolvimento e a transformação da agricultura.
“Esta convocatória para apresentar contas sobre o nosso trabalho é um auge no caminho para poder explicar e transmitir o que fazemos, como o fazemos e com quem. Desenvolvemos esta atividade da forma mais autocrítica, sempre procurando a excelência na nossa cooperação técnica”, adicionou.
O Representante do IICA na Costa Rica, Miguel Arvelo, sinalizou que a agricultura da região está vivendo uma exoneração geracional que dificulta o trabalho de acompanhamento técnico ao setor, e por isso a inovação deve estabelecer o rumo.
“O modelo de escolas de líderes agrícolas que desenvolvemos na Costa Rica foi replicado em outros países da América Central e na República Dominicana, o que mostra que a juventude está assumindo a responsabilidade dessa atividade fundamental para a segurança alimentar e a economia deste país”, assegurou Arvelo.
Como parte das atividades do evento, foi realizada uma feira com sócios e beneficiários da cooperação técnica do IICA na Costa Rica, em que participaram 18 grupos de produtores e empreendimentos de base agropecuária.
Entre eles, produtores de cacau que formaram parte do projeto Puro Cacao Gastro Tour, organizado pelo IICA e que durante dois meses forneceu experiências culinárias inovadoras em vários restaurantes do país; e o empreendimento de biomateriais Piel Marina, conformado por 15 mulheres de Puntarenas (na zona do Pacífico da Costa Rica), que mostraram os objetos que comercializam feitos com a pele do peixe e materiais residuais da pesca.
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