Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

Agricultura Mudança climática

“Pelo terceiro ano consecutivo, conseguimos que a agricultura das Américas tenha sua própria voz na negociação climática”, disse o Diretor Geral do IICA, Manuel Otero, prévio à COP 29

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Otero explicou que a agricultura tem um papel essencial que realizar na mitigação da mudança climática, ao mesmo tempo que está imersa em um processo de transformação para se adaptar às condições mais adversas para a produção que chegaram para ficar, junto com a crise climática.

La Casa de la Agricultura de las Américas estará abierta a partir del 11 de noviembre en el Estadio Olímpico de Bakú, y albergará alrededor de 50 conferencias donde se discutirán los distintos temas que tienen que ver con la relación entre agricultura y ambiente.

São José, 6 de novembro, 2024 (IICA).  “Pelo terceiro ano consecutivo, e produto de um grande esforço conjunto com nossos aliados dos setores privado e público, vamos a assegurar que a agricultura das Américas tenha sua própria voz nas negociações climáticas da comunidade internacional”, disse o Diretor Geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero, ao anunciar a presença de um pavilhão próprio na COP 29 de Baku.

A Casa da Agricultura Sustentável das Américas é o nome do espaço, que será, uma vez mais, uma referência para a discussão da relação entre agricultura e clima.  O pavilhão do IICA na Conferência das Partes da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança Climática já esteve presente em 2022, na COP 27 do Egito, e em 2023, na COP 28 dos Emirados Árabes Unidos.

“Será um pavilhão de portas abertas para os principais atores do ecossistema dos sistemas agroalimentares do nosso continente, que estão comprometidos com as transformações que estão ocorrendo, e também do mundo”, assegurou o Diretor Geral do IICA.

Otero explicou que a agricultura tem um papel essencial que realizar na mitigação da mudança climática, ao mesmo tempo que está imersa em um processo de transformação para se adaptar às condições mais adversas para a produção que chegaram para ficar, junto com a crise climática.

Neste sentido, o Diretor Geral explicou que o IICA e seus sócios do setor privado e público levarão três mensagens essenciais para a negociação sobre como o mundo continuará abordando os desafios pendentes.

“Primeiro, vamos deixar claro que os agricultores têm que estar no centro de todos os nossos esforços e contar com lugar na mesa em que se tomam decisões; segundo, que a ciência e a inovação são ferramentas essenciais para enfrentar os desafios climáticos; e finalmente, que a agricultura é parte da solução”, declarou Otero.

Região essencial

O IICA representa os 34 países do continente americano, região que é fiadora da segurança alimentar mundial e, ao mesmo tempo, é muito rica em biodiversidade, em água doce e em terras aráveis.  Por isso é essencial sua presença no âmbito em que a comunidade internacional discute qual é o futuro dos modos de produção e consumo, no contexto da emergência climática.

“A América Latina e o Caribe”, explicou Otero, “são a principal região exportadora de alimentos do mundo e essa tendência vai ir se consolidando no futuro próximo.  Também, pela nossa dotação de recursos naturais, somos atores fundamentais para a sustentabilidade ambiental do planeta”.

“Estamos convencidos de que a agricultura é insubstituível como fornecedora de alimentos para as pessoas, também é um setor fundamental para a mitigação da mudança climática e, ao mesmo tempo, precisa se transformar para se adaptar às novas condições impostas pelo clima”, adicionou.

O Diretor Geral do IICA informou que a Casa da Agricultura das Américas, que estará aberta a partir de 11 de novembro no Estádio Olímpico de Baku, receberá mais ou menos 50 conferências em que serão discutidos diferentes temas que tem a ver com a relação entre agricultura e meio-ambiente.  Alguns deles serão financiamento da produção sustentável e a adaptação; saúde dos solos; agricultura regenerativa e economia circular 

“Vamos ao Azerbaijão com uma voz de esperança e ânimo, porque este é o momento da agricultura das Américas.  Acreditamos na força dos nossos agricultores, nos nossos empresários, nos nossos empreendedores e, fundamentalmente, nos nossos ministros de Agricultura do continente, que se reunirão na COP 29”, sinalizou.

Otero também revelou que a participação do setor agropecuário das Américas na COP 29 de Baku servirá como preparação para o papel protagonista que sem dúvida deverá desempenhar na COP 30, em novembro de 2025, quando a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática voltará para o continente americano, em Belém do Pará, no Brasil.

Mais informação:
Gerência de Comunicação Institucional do IICA.
comunicacion.institucional@iica.int

 

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