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Cooperação internacional promove estudo para reúso de esgoto tratado na Bahia

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Estudo sobre a potencialidade de reúso no Estado será feito pelo Consórcio Worley no âmbito da cooperação IICA, ABC e EMBASA

Brasília, 25 de outubro de 2019. (IICA) – Foi assinado nesta quinta-feira (24/10)  em Salvador, na Bahia, um contrato com a empresa Worley para a realização um estudo sobre as potencialidades de reúso do efluente sanitário tratado no estado da Bahia, por meio do Projeto de Cooperação Técnica “Universalização e aperfeiçoamento da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em áreas prioritárias do Estado da Bahia”, firmado entre a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa),  e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE). 

O contrato com o Consórcio Worley foi assinado no âmbito da cooperação IICA, ABC e EMBASA.
O contrato com o Consórcio Worley foi assinado no âmbito da cooperação IICA, ABC e EMBASA.

A empresa vencedora da concorrência internacional trabalhará sob gestão da equipe da Unidade de Desenvolvimento Operacional, com o objetivo de traçar um diagnóstico das possibilidades de reuso de efluentes tratados, verificando as características do efluente produzido nas estações da Embasa, bem como o uso de água pelas populações e atividades econômicas próximas, desenvolvendo assim um Mapa Temático com os potenciais de reúso.

A partir das informações do estudo será possível identificar convergências entre produção e demanda e indicadores de potencial de aproveitamento. Um dos seus resultados será um manual com diretrizes para incorporar a questão do reuso à rotina dos sistemas de esgotamento sanitário e incluirá alternativas tecnológicas para reúso do efluente tratado, além da proposta de um projeto piloto, avaliando sua viabilidade técnica, econômica e ambiental, a ser implantado posteriormente pela Embasa.

As expectativas da Embasa com relação a esse estudo de reúso envolvem desde a inovação de procedimentos operacionais para o reúso de efluentes; desenvolvimento de normas e procedimentos, com melhores técnicas, práticas e critérios ambientais de reúso de efluentes; consolidação de base teórica para produção de água segura para os usos desejados; até a difusão da cultura do reúso, a fim de conferir credibilidade junto à população.

Com base na experiência do IICA em outros estudos sobre reúso dessa natureza, é importante, em fases mais avançadas do projeto, garantir o envolvimento dos diferentes setores, como agricultura, indústria, saúde, recursos hídricos, dentre outros. 

 “Teremos uma orientação sobre como fazer esse aproveitamento nas estações de tratamento de esgoto existentes, e também nas novas estações que a gente vier a projetar, já levando em consideração essa potencialidade”, afirma o diretor Técnico e de Planejamento da Embasa, César Ramos.

Para o gerente da Unidade de Desenvolvimento Operacional da Embasa, Alisson Brandão, o estudo permitirá que a Bahia possa vir a se tornar uma referência de boas experiências nos próximos anos. “A gente tem uma expectativa muito positiva em relação a esse trabalho”, destacou

Já o presidente da Embasa, Rogério Cedraz, vai além. Avalia que o reuso do efluente tratado pode ser uma alternativa economicamente viável e ambientalmente responsável para algumas demandas de uso de água, em especial nas regiões de menor disponibilidade hídrica, como o semiárido. 

 O representante do IICA no Brasil, Hernán Chiriboga, destaca que há muitas oportunidades de utilização para fins agrícolas e industriais da água tratada advinda de reúso.

 O prazo para conclusão do estudo é de 12 meses, a partir da assinatura do contrato.

 

Com informações da Embasa

Assessoria de Comunicação IICA Brasil

iica.br.informa@iica.int 

 

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