Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

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Ministro da Agricultura da República Dominicana destaca papel fundamental do setor para a recuperação e a dinamização da economia do país

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O Ministro Limber Cruz anunciou uma produção recorde de feijão, arroz, hortaliças, tomate e cebola. Cooperação com a Costa Rica para modernizar a indústria cafeeira. “Seremos autossuficientes em café e voltaremos a exportá-lo”, afirmou. Grande apoio à fruticultura.

De acuerdo con el ministro Limber Cruz, esta estrategia “ha permitido que en tan solo ocho meses hayamos logrado una producción récord en habichuelas, arroz, hortalizas, tomate y cebolla, entre otros rubros”.

São José, 30 de abril de 2021 (IICA). O Ministro da Agricultura da República Dominicana, Limber Cruz, destacou os oito eixos que compõem a estratégia agropecuária do governo do Presidente Luis Abinader como o caminho correto para fortalecer a segurança alimentar do país, cujo setor turístico, um dos principais motores da economia, enfrenta as consequências da redução de visitantes devido à pandemia de Covid-19.

Durante a cerimônia de reconhecimento ao ex-mandatário Hipólito Mejía como Embaixador da Boa Vontade do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), realizada em sua sede central na Costa Rica, Cruz explicou que o Presidente Luis Abinader “elegeu o setor agropecuário como um de seus pilares para dinamizar a economia, e nós decidimos eleger oito eixos que nos permitiram reativar esse esquecido setor”.

Em sua análise, o Ministro da Agricultura da República Dominicana destacou os esforços da Representação do IICA no país e seu acompanhamento incondicional desde o início de sua gestão, juntamente com a proximidade e a agilidade de respostas que o Instituto oferece aos países das Américas no atual contexto da pandemia.

Limber Cruz assim enumerou os eixos da estratégia:

  1. “Produzir: sem produção não há comida. É preciso preparar bem a terra, colher as sementes, mudas, cepas, estacas, de mãos dadas com as melhores práticas e as melhores variedades.

  2. Água: sem água não é possível produzir. Sabendo que o Governo havia composto o gabinete da água e que incluía soluções de médio e longo prazos, com represas, canais etc., decidimos buscar soluções de curto prazo, de acordo com o momento de escassez e seca no qual estamos, iniciando a construção de poços, reservatórios, conectando mangueiras para o sistema de irrigação por gotejamento e microaspersão.

  3. Financiamento: em meio a essa pandemia e como resultado da queda do turismo, neste momento uma das principais fontes de divisas e emprego, e que por sua vez é um setor receptor por excelência dos produtos do campo, os quais foram afetados significativamente, como Governo, tínhamos que levar soluções aos bolsos dos produtores nacionais, de modo que propusemos ao novo Governo que, além do financiamento a taxas normais de crédito, colocasse 5.000 milhões de pesos à taxa zero. Essa foi uma das medidas mais aplaudidas em todo o território nacional, beneficiando milhares de pequenos e médios produtores.

  4. Estradas da vizinhança: o campo dominicano há muito tempo tem alegado poder transportar seus produtos aos mercados em ótimas condições. Por isso, no programa do Governo, incluímos a preparação, a reabilitação e a conclusão de 1.000 km de estradas pelas vizinhanças e entre parcelas por ano. Esse número é somente o que cabe ao Ministério da Agricultura, enquanto o Ministério de Obras Públicas e Comunicações assumiu a responsabilidade por outros tantos milhares de quilômetros.

  5. Capacitação: acreditamos firmemente na capacitação e na aplicação por meio da assistência técnica. Temos um amplo programa virtual e presencial nos oito endereços regionais do Ministério da Agricultura, com capacitação constante, duas vezes por semana, e acompanhamento de uma plataforma digital que conecta os técnicos e os produtores com o ministério.

  6. Pesquisa: desenvolvemos um agressivo plano de recuperação dos nossos laboratórios, tanto na área animal como na parte vegetal, injetando novos recursos e ampliando as variedades. Além disso, na parte animal, foi dada ênfase à produção de embriões e à inseminação artificial, reproduzindo as melhores genéticas de leite e carne.

  7. Comercialização: o Governo tem orientado a comercialização dos produtos agropecuários de duas maneiras diversas, mercado externo e interno, dando ênfase à agroexportação, mas sem descuidar da comercialização interna em hotéis, mercados, supermercados, comércio e vendas populares. Para isso, temos como plataforma o Instituto de Estabilização de Preços (INESPRE), além do Merca São Domingos, e há o projeto de instalação de dois adicionais ao norte e ao leste da República Dominicana.

  8. Inocuidade: é importante produzir alimentos saudáveis, ainda mais nesta situação de pandemia, que nos tem ensinado claramente que existe uma estreita relação entre a boa saúde e a boa alimentação. Por isso, consideramos que a inocuidade é mais do que uma necessidade, pois cuida e preserva a propriedade dos alimentos”.

De acordo com o Ministro Limber Cruz, essa estratégia “tem permitido que em apenas oito meses tenhamos alcançado uma produção recorde de feijão, arroz, hortaliças, tomate e cebola, entre outros itens”.

Destacou que o Ministério da Agricultura executa um programa conjunto com técnicos cafeeiros da República Dominicana e da Costa Rica para modernizar a indústria local nos médio e longo prazos. “Seremos autossuficientes em café e voltaremos a exportá-lo”, afirmou Cruz.

Ele também expressou que será oferecido apoio técnico e financeiro à fruticultura, “para continuar a colocar produtos como manga, banana, abacate, abacaxi, mamão-papaia, macadâmia e pitaya, entre outros, nos grandes mercados”.

Mais informação:
Gerência de Comunicação Institucional do IICA.
comunicacion.institucional@iica.int

 

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