A CWA é o evento mais importante do calendário agrícola caribenho e conta com o IICA como um dos seus organizadores. Este ano ocorre em São Cristóvão e Neves, com o título “Semeando a mudança, colhendo resiliência: Transformando nossos sistemas alimentares para 2025 e além”.
Basseterre, São Cristóvão e Neves, 2 de outubro de 2025 (IICA) – A solidariedade regional e o trabalho conjunto coordenado entre os países são imprescindíveis para enfrenta a ameaça da Peste Suína Africana, que poderia ter consequências devastadoras se se espalhara no Caribe, assegurou o Diretor Geral do IICA, Manuel Otero, durante a Semana da Agricultura do Caribe (CWA).
Otero participou em um workshop em se explicaram caminhos para preservar a subsistência dos agricultores e famílias rurais, ante essa doença, que é motivo de preocupação na região.
Participaram também funcionários do Serviço de Agricultura Exterior (FAS) e do Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (ASPHI) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), bem como a Agência Caribenha de Sanidade Agropecuária e Segurança alimentar (CAHFSA) e o Ministro de Agricultura, Pesca e Recursos Marinhos de São Cristóvão e Neves, Samal Duggins.
Entre os apresentadores estiveram José Urdaz, Gerente do Programa de Sanidade Agropecuária e Inocuidade dos Alimentos (SAIA) do IICA e a especialista Ericka Calderón. Também estiveram presentes membros de serviços veterinários de diferentes países do Caribe e de organismos internacionais que trabalham com a prevenção de emergências de saúde animal.
A CWA é o evento mais importante do calendário agrícola caribenho e conta com o IICA como um dos seus organizadores. Este ano ocorre em São Cristóvão e Neves, com o título “Semeando a mudança, colhendo resiliência: Transformando nossos sistemas alimentares para 2025 e além”.
Aliança com o USDA
Otero destacou o papel fundamental da aliança entre o USDA e o IICA, que trabalham lado a lado com governos e serviços veterinários de todo o Caribe.
Os principais objetivos são fortalecer os sistemas de vigilância, desenvolver capacidades de resposta rápida que permitam às autoridades agir com rapidez para conter brotes e promover medidas de biossegurança em todos os níveis, que incluam desde os grandes produtores comerciais até os pequenos agricultores.
No workshop discutiram como iniciar o processo de desenvolvimento e implementação de metodologias de compensação e seguros para emergências de saúde animal na região.
Neste sentido, Otero considerou que a compensação é fundamental para o controle de doenças. “Sem compensação, os produtores podem hesitar na hora de reportar casos suspeitos e, no caso da Peste Suína Africana, as demoras podem ser catastróficas”, explicou.
“A compensação requer um projeto cuidadoso: deve ser financeiramente sustentável, transparente e adaptada às realidades das economias caribenhas”, adicionou.
O Diretor Geral do IICA advertiu que a Peste Suína não é simplesmente uma doença de porcos, mas que pode ter um forte impacto econômico e social, afetar a segurança alimentar e nutricional e alterar fluxos comerciais e mercados que hoje estão sob pressão.
“Nenhum país pode enfrentar esta nem outras doenças animais transfronteiriças sozinho. Incentivamos o princípio de solidariedade regional, que garante que os serviços veterinários no Caribe todo não sejam somente fortes de forma individual, mas que também estejam coordenados como rede regional.Proteger a saúde animal significa proteger o bem-estar humano, os sistemas alimentares e as economias rurais”, declarou Otero.
“É importante lembrar que a prevenção sempre é mais conveniente que a erradicação e que a prevenção eficiente depende da preparação e da cooperação”.
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