
São José, Costa Rica 5 de junho de 2025 (IICA) — Produtores de cacau da Costa Rica são homenageados pela excelência de seus produtos e sua valiosa contribuição para o desenvolvimento econômico rural, a nutrição na região e o papel estratégico do cacau como um motor de inclusão social, sustentabilidade e segurança alimentar na América Latina e no Caribe.
A premiação do Concurso Nacional Cacau de Excelência 2025 da Costa Rica foi realizado na Sede Central do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), onde os produtores foram destacados não só pela qualidade excepcional do seu cacau, como também pelo seu papel fundamental no fortalecimento das economias locais, promover o dinamismo produtivo nas comunidades rurais, fomentar práticas agrícolas responsáveis com o meio ambiente e contribuir para melhorar o acesso a alimentos nutritivos na região.
No total foram analisadas 15 amostras de cacau provenientes de diversas regiões do país centro-americano, cinco das quais obtiveram a maior pontuação e foram reconhecidas como as ganhadoras de 2025. Essas cinco amostras também foram enviadas para Roma, Itália, onde representarão a Costa Rica na competição internacional “Cacau de Excelência”, porta de entrada para os Prêmios Internacionais do Cacau.
La Vaca Muca S.A., Finca Venecia S.A., Hacienda Dos Lagunas, COOPECACAO NORTE NORTE R.L. e OSACOOP R.L. foram os ganhadores do concurso, consolidando-se como empresas pilares que ressaltam o progresso sustentável, a inclusão social e a resiliência alimentar da América Latina.
Os ganhadores do Concurso Nacional Cacau de Excelência 2025 da Costa Rica, foram premiados pela qualidade do grão, por promover uma visão de sustentabilidade, conservação da biodiversidade e melhoria de vida dos produtores.
Participaram do evento autoridades do IICA, do setor agrícola do país centro-americano e médios e pequenos produtores de cacau.
Manuel Otero, Diretor Geral do IICA, afirmou que a América Latina e o Caribe produzem 20% do cacau mundial, de modo que esse concurso demonstra que a região não só pode competir em qualidade, mas também liderar com uma visão de sustentabilidade, equidade e excelência.
“O cacau não é só um cultivo emblemático, é uma expressão viva de nossas raízes culturais, uma fonte de emprego rural e uma ferramenta poderosa para a inclusão de pequenos produtores e comunidades indígenas”, concluiu Otero.
Por sua vez Fernando Vargas, Vice-Ministro de Agricultura e Pecuária da Costa Rica, manifestou que o cacau costarriquenho tem nome e sabor próprios, sua qualidade, diversidade e sustentabilidade o tornam único no mundo. Disse também que essa competição é um tributo aos esforços daqueles que o cultivam e o transformam dia após dia com dedicação e paixão.
“Esse tipo de reconhecimentos é motivo de orgulho para o setor agropecuário costarriquenho. Ele nos recorda que, por trás de cada grão de cacau, há histórias de esforço, tradição e amor pela terra que merecem ser celebradas”, acrescentou Vargas.
“Esse reconhecimento abre novas portas nos mercados internacionais para os nossos produtores,” disse Mario Sáenz Alfaro, Gerente de Desenvolvimento de Exportações da Promotora do Comércio Exterior (PROCOMER) da Costa Rica.
Também disse que o momento histórico vivido pelo preço do cacau deve ser aproveitado com inteligência, e acrescentou que a rastreabilidade, as boas práticas e as certificações são fundamentais para posicionar o cacau da Costa Rica como um produto de categoria mundial.
O cacau como ponte para o desenvolvimento
O prêmio recebido pelos produtores ressalta o papel estratégico do cacau como um motor de inclusão social, sustentabilidade e segurança alimentar na América Latina.
Assim foi destacado por Lorena Muñoz Morera e Ana Yancy Mora Azofeifa, da OSACOOP R.L., cooperativa de Puerto Jiménez, da província de Puntarenas, Costa Rica.
Muñoz observou que fazer parte dos ganhadores desse concurso representa um reconhecimento ao esforço coletivo de uma cooperativa que trabalha de forma solidária para que seus associados possam ter acesso às melhores oportunidades econômicas, fortalecer suas capacidades produtivas e posicionar seu cacau como um produto de alta qualidade em mercados especializados.
Por sua vez, Mora destacou que esse tipo de espaço dá visibilidade ao trabalho silencioso, mas constante das comunidades rurais, onde o cacau não é apenas um cultivo, mas uma ferramenta de transformação social e ambiental.
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