Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

Agua

Capacitações promovem práticas conservacionistas na revitalização de bacias hidrográficas

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Fruto do Programa Produtor de Água, as atividades são promovidas em parceria pela Agência Nacional de Águas (ANA), pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA)

Brasília, 27 de março de 2019 (IICA) – Com o objetivo de contribuir para nivelar o conhecimento nos diversos projetos que compõem o Programa Produtor de Água, a Agência Nacional de Águas (ANA), o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) uniram-se para oferecer capacitações a técnicos e gestores durante o primeiro semestre de 2019.

Nascente do Ribeirão Pipiripau, no Distrito Federal, recuperada por um produtor rural
participante do Programa Produtor de Água

Os cursos são viabilizados no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica “Implementação de estratégias e ações de prevenção, controle e combate à desertificação face aos cenários de mudanças climáticas e à Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação”.

Estas capacitações fazem parte do Programa Produtor de água, instrumento pelo qual a União apoia, técnica e financeiramente, projetos voltados à revitalização de bacias hidrográficas de importância estratégica para o país ou determinada região. Por meio de ações conservacionistas associadas ao pagamento por serviços ambientais (PSA) direcionadas a produtores rurais, busca-se a melhoria da qualidade e a regulação do fluxo de água nas áreas alcançadas.

O Representante do IICA no Brasil, Hernán Chiriboga, comentou que as capacitações fazem parte de um dos projetos de maior impacto com os quais o escritório colabora, que é o Produtor de Água. “O Programa cria harmonia entre o produtor rural e o ente público, e isso beneficia a todos. Juntamente com a ANA e o MMA, e também com apoio de empresas e secretarias de Agricultura, estamos atuando em diferentes bacias hidrográficas pelo Brasil. As capacitações são fundamentais, porque existe a vontade dos agricultores, mas é necessário conhecer as técnicas para executar atividades como reflorestamento e recuperação de áreas degradadas, por exemplo”, aponta.

De acordo com Chiriboga, há a expectativa de que a experiência brasileira de Pagamentos por Serviços Ambientais seja compartilhada com outros países, por meio de cooperação horizontal. “Já recebemos um pedido de apoio relacionado a este tema pela Representação do IICA em El Salvador. Lá, o IICA dará apoio ao governo do país, que estuda criar um órgão semelhante à Agência Nacional de Águas do Brasil”, disse.

Até o mês de maio, ocorrerão quatro cursos, sendo três técnicos, que acontecem em Brasília (DF), Sete Lagoas (MG) e São Francisco (SE), e um curso para operadores de máquinas agrícolas, que será oferecido no estado de São Paulo. Os cursos técnicos, destinados aos gestores de projetos do Programa Produtor de Água, serão dedicados ao estudo do reflorestamento e das melhores práticas conservacionistas no âmbito de projetos de revitalização de bacias em área rural, de acordo com as características da região na qual serão ministrados. Já o treinamento de São Paulo será voltado a operadores de máquinas agrícolas na correta execução dos serviços de conservação de solo e água, construção de estruturas de drenagem e adequação de estradas rurais.

“A ANA vem trabalhando com o Produtor de Água há muitos anos e para nós é de grande a importância a capacitação de pessoas na ponta, para aprimorar o funcionamento do projeto. Nesse ponto, a parceria com o MMA e o IICA foi fundamental para viabilizar a execução das ações”, aponta Devanir Garcia dos Santos, coordenador de Implementação de Projetos Indutores da Superintendência de Implementação de Programas e Projetos da ANA.

Os temas abordados nas capacitações técnicas envolvem noções de hidrologia e revitalização de bacias; práticas de conservação de solo; estradas rurais; recuperação de áreas degradadas e reflorestamento; e elaboração de projetos individuais da propriedade.

 

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