O diálogo nesse espaço neutro e independente também visa fortalecer a qualidade técnica e a relevância da pesquisa sobre o comércio agroalimentar nas Américas; reforçar as capacidades para oferecer assessoramento técnico e recomendações de políticas aos governos e ao setor privado.
Cidade do Panamá, 18 de maio de 2023. O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) se uniram para lançar a Rede de Especialistas em Comércio Agroalimentar (RECA) da América Latina e do Caribe, com a qual visam fortalecer a agenda e criar um espaço para a troca de conhecimentos e experiências sobre o tema na região.
O diálogo nesse espaço neutro e independente também visa fortalecer a qualidade técnica e a relevância da pesquisa sobre o comércio agroalimentar nas Américas; reforçar as capacidades para oferecer assessoramento técnico e recomendações de políticas aos governos e ao setor privado; e melhorar a comunicação e a troca de informações sobre questões de política comercial com todos os públicos.
A primeira reunião da RECA foi realizada no Panamá, contando com a participação de pesquisadores e especialistas das três agências, em um encontro cujo objetivo foi propiciar a identificação de soluções que possibilitem um maior comércio internacional agroalimentar para fortalecer a segurança alimentar e o desenvolvimento econômico.
Daniel Rodríguez, Gerente do programa Comércio Internacional e Integração Regional de IICA, enfatizou que as ações com a FAO e o BID se vinculam às linhas de ação do Instituto nessa área, cujo propósito é melhorar o acesso a mercados e a implementação de uma política comercial, bem como a identificação e o aproveitamento das oportunidades comerciais geradas pelos acordos comerciais vigentes e os processos de integração regional.
“A iniciativa faz parte de uma das prioridades de trabalho da FAO para o desenvolvimento de sistemas alimentares resilientes, mediante o fomento e o fortalecimento do comércio intrarregional e global; ações que contemplam o apoio à construção de uma agenda de inserção internacional para o comércio agroalimentar”, explicou o oficial de Comércio e Sistemas Agroalimentares da FAO, Pablo Rabczuk.
Por sua vez, o economista principal do Setor de Integração e Comércio do BID, Paolo Giordano, reiterou que o apoio à inserção competitiva nos mercados agrícolas mundiais e regionais é uma prioridade para o Banco, e que o fortalecimento das capacidades dos atores públicos e privados constitui um instrumento central nessa estratégia. “O apoio à rede de especialistas em associação com agências internacionais especializadas contribui assim para a missão de melhorar as vidas na região”, ressaltou o funcionário.
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