O Floresta das Américas, iniciativa conjunta dessas organizações, procura proteger e recuperar os serviços ecossistêmicos oferecidos pelas árvores de grande valor cultural para os países das Américas.
São José, 22 de novembro de 2021 (IICA/CATIE) — Dezenas de árvores de mogno, ceiba, araguaney, tabebuia, jacarandá e carvalho, entre outras espécies, foram plantadas na Floresta das Américas, localizada na sede central do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), na capital da Costa Rica.
As espécies plantadas são, em sua maioria, árvores nacionais dos países das Américas e preservam grande importância cultural para as populações da região.
A floresta é um projeto do IICA e do Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino (CATIE), implementada nas duas comunidades da Costa Rica que os acolhem: os cantões de Vásquez de Coronado e de Turrialba.
“A Floresta das Américas é uma iniciativa de restauração dos ecossistemas e do habitat natural que restaura o acesso a espaços arbóreos mais biodiversificados e ecologicamente funcionais, aumentando o conhecimento sobre as árvores emblemáticas das Américas”, destacou o Diretor Geral do IICA, Manuel Otero.
“A humanidade depende dos serviços ecossistêmicos para a subsistência, de modo que é uma necessidade prioritária estabelecer ações que contribuam para a sua restauração, o que permite conservar a biodiversidade e a saúde do planeta”, expressou Muhammad Ibrahim, Diretor Geral do CATIE.
Para o desenvolvimento e a implementação do projeto, conta-se com o apoio e a liderança do Banco de Sementes Florestais do CATIE, como meio para assegurar a viabilidade da floresta e selecionar as espécies de árvores que podem prosperar nas condições ambientais de ambos os cantões.
Como parte da política do IICA de portas abertas, bem como dos esforços do Instituto para mostrar o valor da conservação ambiental às novas gerações, a Floresta das Américas será um espaço para que estudantes da Costa Rica e outros visitantes do Instituto conheçam em primeira mão a importância e a magnitude da “infraestrutura verde”.
Dispor de áreas verdes nas cidades contribui para a melhoria da qualidade de vida, a preservação da biodiversidade e dos recursos hídricos e a purificação do ar. Além disso, as espécies arbóreas selecionadas também potencializam a recuperação da vida silvestre, particularmente da fauna, uma vez que serão fonte de alimento e refúgio para polinizadores e aves migratórias.
O plantio das árvores ocorreu no âmbito da Conferência das Partes, da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (COP26), realizada este mês na Escócia.
Durante a atividade, o Grupo da Bandeira Azul Ecológica, do IICA, entregou aos participantes 100 pequenas árvores da espécie Tabebuia rosea, doadas pelo Banco de Sementes Florestais do CATIE, para que também sejam parte dos esforços de reflorestamento e embelezamento dos espaços urbanos.
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Zeidy Hidalgo
Coordenadora de Comunicação Estratégica
Tecnologia da Informação e Comunicação, CATIE