Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

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IICA, Embasa e Arcadis apresentam resultados preliminares do Plano de Gestão de Ativos da Companhia

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Ação integra projeto de universalização e aperfeiçoamento da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em áreas prioritárias na Bahia

 

ETE Vitória da Conquista
Detalhe da Estação de Tratamento de Água de Vitória da Conquista  – Embasa

Brasília, 21 de outubro de 2021 (IICA) – O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A (Embasa) e a empresa Arcadis apresentaram os resultados preliminares do Plano de Gestão de Ativos Operacionais da Embasa em webinar virtual no dia 21 de outubro. O plano de gestão é uma iniciativa pioneira entre as companhias de saneamento nacionais. A ação ocorre no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica (PCT) “Universalização e aperfeiçoamento da prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em áreas prioritárias do Estado da Bahia”, firmado entre a Embasa, o IICA e a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (ABC/MRE).

 O objetivo do projeto é desenvolver o plano de gestão de ativos dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário, o que inclui planos estratégico, tático e operacional, implantação por meio de operação assistida em um sistema piloto e capacitação de equipe técnica multidisciplinar. Os trabalhos estão sendo realizados com a assessoria da empresa Arcadis Logos S.A. Durante o encontro virtual, foram demonstrados os resultados parciais observados no sistema piloto de Barra do Pojuca, que pertence à Unidade Regional de Camaçari (UMC).

 “Nossa cadeia de valor envolve abastecimento de água e esgotamento sanitário. Temos um desafio importante, que é avançar na universalização, garantir sustentabilidade financeira e econômica, aprimorar a imagem da empresa e elevar o patamar do desempenho socioambiental”, disse César Ramos, diretor Técnico e de Planejamento da Embasa, que possui 453 sistemas de abastecimentos em 368 municípios, ou seja, 88% dos municípios baianos, e 136 sistemas de esgotamento sanitário em 103 municípios.

 “A Embasa vem se tornando protagonista na atuação de temas inovadores no saneamento e está sendo uma das pioneiras neste trabalho, harmonizando conceitos aplicáveis para o dia a dia das empresas de saneamento.”, disse o representante do IICA no Brasil.

 A importância de promover uma boa gestão de ativos está em definir objetivos estratégicos e em como eles deverão ser entregues para gerenciar de forma eficaz e eficiente todos os ativos da organização com base em decisões que considerem custos, riscos, níveis de serviço e expectativas das partes interessadas. Além disso, busca-se favorecer a prestação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, com excelência e sustentabilidade, de forma a contribuir para a universalização e melhora da qualidade de vida.

 “Gestão de Ativos é um passo extremamente importante para a empresa enfrentar esse novo cenário, pois permitirá gerir com melhor performance a infraestrutura e os equipamentos e atenderá as exigências de regulação e da revisão tarifária, influenciando as estratégias do negócio”, explicou Alisson Brandão, gerente na Embasa.

 Segundo Cristina Costa, gestora do projeto pelo IICA, o webinar foi uma “oportunidade de divulgar a iniciativa e trocar experiências nacionais e internacionais e conhecimentos entre os interessados, como entidades públicas e privadas, universidades e estudantes, já que o tema é de extrema importância e interesse público por tratar de questões relativas ao saneamento e à sustentabilidade ambiental”.

 No Brasil, a gestão de ativos, em especial no Setor Saneamento, ainda é um tema incipiente e sua implementação poderá trazer múltiplos benefícios para o setor de empresas de saneamento, otimizando os processos e promovendo o bem-estar para a população dos centros urbanos e periurbanos.

 “A gestão de ativos permite ainda administrar de forma eficiente os riscos, manter e prolongar a vida útil dos ativos de uma empresa de saneamento, gerando confiabilidade e rentabilidade aos serviços, ao mesmo tempo oferecendo aos cidadãos serviços de saneamento com qualidade e preço justo”, acrescentou Delgado.

 

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