Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

Sanidade agropecuária

A inocuidade na produção agroalimentar é fundamental para o consumo de alimentos mais saudáveis e a geração de benefícios econômicos maiores para os produtores – asseguram peritos em fórum que teve a participação do IICA

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Do evento participaram cerca de 150 pessoas dos setores privado, acadêmico e de organismos internacionais, como a Universidade Nacional Autônoma do México, a FAO e o Serviço Nacional de Sanidade, Inocuidade e Qualidade Agroalimentar (SENASICA) do país.

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Querétaro, México, 21 de junho de 2023 (IICA) – A integração dos serviços de sanidade agropecuária com sistemas produtivos que aplicam a ciência e boas práticas em toda a cadeia de valor permitirá o consumo de alimentos mais saudáveis e contribuirá para o desenvolvimento rural – expuseram em um fórum internacional sobre inocuidade e segurança alimentar com a presença do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

O fórum, organizado pela Faculdade de Química da Universidade Autônoma de Querétaro, no México, teve a participação de Rocío Campuzano, Especialista em Sanidade Agropecuária, Qualidade e Inocuidade dos Alimentos (SAIA) do IICA.

Participaram cerca de 150 pessoas dos setores privado, acadêmico e de organismos internacionais, como a Universidade Nacional Autônoma do México, a FAO e o Serviço Nacional de Sanidade, Inocuidade e Qualidade Agroalimentar (SENASICA) do país, entre outros.

De acordo com o Banco Mundial e a Organização Mundial da Saúde (OMS), anualmente são desperdiçados US$ 110 bilhões devido a perdas de produtividade e despesas médicas em países de renda baixa e média, enquanto 600 milhões de pessoas adoecem e outras 420 mil morrem prematuramente por falta de medidas preventivas e gestão inadequada dos alimentos.

Além disso, as pragas e doenças no setor agroalimentar têm profundo impacto na produção, na economia e no desenvolvimento dos países.

“Diante disso”, ponderou Campuzano, “a frequência crescente e a gravidade de surtos de pragas e doenças impõem desafios e emergências que têm um profundo impacto na produção, na economia e no desenvolvimento”.

“Por isso”, disse ela, “a adoção de boas práticas de produção e manufatura, a transformação e a comercialização respeitosas do meio ambiente e políticas públicas adequadas ajudarão a prevenir, detectar e gerir os riscos de saúde de origem alimentar”.

A especialista do IICA explicou que o Instituto, por meio do programa SAIA, tem organizado fóruns no nível hemisférico, ministrados por peritos internacionais, para ajudar os atores públicos e privados a implementar o enfoque Uma Saúde.

Campuzano observou que uma das bases primordiais para o desenvolvimento dos sistemas agroalimentares é a educação, pelo que encontros desse tipo são relevantes para dar a conhecer esses temas-chave às novas gerações.

 

Mais informações:

rocio.campuzano@iica.int

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