A Secretária de Agricultura e Pecuária de Honduras, Laura Suazo, teve uma intensa participação na 28ª edição da COP, o maior foro de negociação climática do mundo que é organizado anualmente pela ONU, onde trouxe a voz e a reivindicação das regiões centro-americana e caribenha para facilitar e acelerar o acesso a fundos que permitam financiar uma adaptação mais rápida dos agricultores aos novos cenários provocados pela mudança do clima.
Dubai, Emirados Árabes Unidos, 10 de dezembro de 2023 (IICA) — A Secretária de Agricultura e Pecuária de Honduras, Laura Suazo, teve uma intensa participação na 28ª edição da COP, o maior foro de negociação climática do mundo que é organizado anualmente pela ONU, onde trouxe a voz e a reivindicação das regiões centro-americana e caribenha para facilitar e acelerar o acesso a fundos que permitam financiar uma adaptação mais rápida dos agricultores aos novos cenários provocados pela mudança do clima.
“É notória a presença dos ministros da agricultura na COP, em especial quando vemos a região da América Central e do Caribe. Estamos trabalhando com um tema muito importante, o financiamento agrícola, e diversos expositores compartilham experiências que têm sido desenvolvidas em temas como seguros agrícolas, como garantias, que são necessárias especialmente porque a agricultura aumenta o seu risco com o impacto negativo de mudança do clima, seja por secas, inundações, pragas e doenças que se desenvolvem com o aumento da temperatura. Então foi satisfatório conhecer o avanço que todos os países estamos desenvolvendo nesses termos”, disse a funcionária hondurenha ao fazer um balanço de sua participação na COP.
Suazo também destacou a importância dos temas relacionados com a gestão do conhecimento. “Nesse aspecto, são especialmente importantes as mesas agroclimáticas, onde diversos países, como a Colômbia, Guatemala e Honduras, temos avançado muito em sua promoção como mecanismos onde informações científicas sobre o clima são compartilhadas, algo que ajuda os produtores a tomar decisões e que acompanham boletins agroclimáticos em que as recomendações são mais específicas, apontando aos cultivos de maior interesse”, explicou.
Quando, entre os expositores, surgiu o tema de como levar essas informações agroclimáticas para sistemas de financiamento mais inclusivos, a Secretária hondurenha propôs, junto com o financiamento, dar o salto para informação comercial de venda dos produtos com níveis de preços mínimos e máximos, que permitam aos produtores ter maior certeza, por exemplo, para tomar um empréstimo, sem o risco de que, já superados os temas climáticos, não haja obstáculos na comercialização.
Suazo elogiou o papel desempenhado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) ao convocar os ministros de agricultura da região e reunir diferentes atores em temas como financiamento, biodiversidade, políticas públicas, acesso ao financiamento e acesso a informações científicas de dados meteorológicos, entre outros. “O IICA desempenha esse papel fundamental de facilitador”, disse.
“Creio que o tema das políticas públicas é bem importante, pois na maioria dos casos, tenho visto conclusões como se houvesse vontade política. Mudanças podem ser feitas, então creio que a vontade política está manifesta em diversos lugares e, talvez, para encerrar, em Honduras, na semana passada aprovamos uma política de Estado para o setor agroalimentar na qual temos trabalhado no último ano e que lançaremos nas próximas semanas, e isso é bem importante, porque dentro da nossa política, a mudança do clima é um tema transversal, assim como o financiamento, a comercialização, a gestão de conhecimento, então, é um grupo de elementos que devem estar juntos para que realmente possamos dar passos positivos”, concluiu.
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