Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

Agricultura

“A nossa América é a potência para enfrentar a crise climática” afirmou a Ministra da Agricultura da Colômbia no Comitê Executivo do IICA, na Costa Rica

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A Ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia, Martha Carvajalino, participou nessa terça-feira das sessões do Comitê Executivo do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), realizadas na Costa Rica. Nesse encontro, que contou com a participação de oito ministros e seis vice-ministros das Américas, o organismo hemisférico anunciou a decisão de fortalecer suas ações técnicas em benefício do campo e dos agricultores e camponeses do país.

La ministra de Agricultura y Desarrollo Rural de Colombia, Martha Carvajalino, expresó en la reunión la intensión clara de su país de fortalecer la relación con el IICA, por el papel determinante que juega en el desarrollo agropecuaria y rural.

 

São José, 23 de julho de 2024 (MinAgricultura-IICA) — A Ministra da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Colômbia, Martha Carvajalino, participou nessa terça-feira das sessões do Comitê Executivo do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), realizadas na Costa Rica. Nesse encontro, que contou com a participação de oito ministros e seis vice-ministros das Américas, o organismo hemisférico anunciou a decisão de fortalecer suas ações técnicas em benefício do campo e dos agricultores e camponeses do país.

“O Governo da Colômbia acredita nessa cooperação, acredita na confluência dos países da nossa América para avançar na transformação do campo. E é a nossa América, a potência que enfrentará a crise climática”, assegurou a Ministra Carvajalino no encontro.

Em sua apresentação aos ministros, a alta funcionária do Governo Nacional observou que a “América pode construir uma rota diferente, e para isso temos o IICA, que por sua solidariedade nos permite criar muitas coisas, como a extensão agropecuária e a inovação, visando fortalecer esses sistemas agroalimentares, fontes de vida, guardiões da água e das florestas”.

Além disso, lembrou que a Colômbia “pretende se tornar uma Potência Mundial da Vida, enquanto uma potência que cuida e conserva o patrimônio da humanidade. É uma Colômbia que quer fazer a Reforma Agrária, que quer fazer a Reforma Rural Integral, que precisa de apoio técnico. E que precisa da solidariedade de toda América, para permitir transformar os seus campos em campos produtivos, adequados à situação e à crise climática”.

Em sua apresentação, Carvajalino acrescentou que “precisamos apoiar as relações do comércio regional, do comércio global; que a produção dos pequenos agricultores, das comunidades camponesas, dos povos indígenas e das comunidades negras tenha valor no mercado; e que possa circular, transformar-se e gerar riquezas para essas famílias. É nisso em que a cooperação técnica que hoje desejamos manifestar e fortalecer em nossa relação com o IICA desempenha um papel determinante”.

A líder da pasta agropecuária também expressou que o Governo Nacional tem disponibilizado possibilidades para construir em conjunto essa cooperação técnica. “Temos decisões no Governo colombiano que requerem o apoio global, que requerem o apoio das Américas. Transformar a situação de desigualdade das terras na Colômbia e colocar essas terras que não estão produzindo alimentos em um labor de produzir alimentos para a região e para o mundo requer o acompanhamento, a solidariedade e o incentivo do mundo como um todo”.

Carvajalino mencionou as áreas em que a Colômbia pode receber apoio da cooperação técnica internacional, como a aposta estratégica e global frente à Amazônia. “Os países amazônicos, em particular o povo colombiano, são hoje protetores, cuidadores do que talvez seja o bioma mais importante da humanidade”, acrescentou.

Com relação às áreas em que o IICA pode aumentar seus serviços de cooperação técnica em benefício do setor agropecuário e da ruralidade colombiana, especificou temas como a agricultura camponesa, familiar e comunitária e o extensionismo rural. “Isso permitirá que os povos indígenas, as comunidades negras e os trabalhadores do campo sujeitos à Reforma Agrária possam adquirir conhecimentos e possam ser sujeitos de transformação tecnológica e de inovação para não somente desenvolver melhores práticas, mas para converter essa agricultura camponesa em fonte da produção de alimentos”, ressaltou Carvajalino.

Mais informação:
Gerência de Comunicação Institucional do IICA.
comunicacion.institucional@iica.int

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