Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

Agricultura Seguridade alimentária e nutricional

O Diretor Geral do IICA foi designado membro da Junta de administradores de sistemas alimentares do Foro Econômico Mundial

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O titular do Instituto, o argentino Manuel Otero, foi convidado a fazer parte desse grupo que congrega líderes mundiais que aportam visões e conhecimentos para a transformação dos sistemas alimentares em um evento realizado à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

El Director General del IICA, Manuel Otero, confirmó su designación durante la reunión de la Junta de administradores sobre sistemas alimentarios del Foro Económico Mundial, realizada al margen de la Asamblea General de las Naciones Unidas en Nueva York.

São José, 22 de setembro de 2022 (IICA) — O Diretor Geral do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), Manuel Otero, foi convidado a se juntar como membro da Junta de administradores de sistemas alimentares do Foro Econômico Mundial, grupo de alto nível composto por cerca de 40 líderes globais que aportam visões e conhecimentos para influenciar nos esforços de garantir sistemas alimentares mais sustentáveis, eficientes, inclusivos, nutritivos e saudáveis que beneficiem toda a população.
 
Otero confirmou sua designação na reunião da Junta sobre o Impacto no Desenvolvimento Sustentável, encontro realizado à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
 
A Junta de administradores de sistemas alimentares do Foro Econômico Mundial é composta por líderes dos setores público e privado, da sociedade civil e da academia. As máximas autoridades de entidades como a FAO, o Banco Mundial, a Parceria para uma Revolução Verde na África (AGRA, sigla em inglês), de fundos e empresas globais do setor agroalimentar e ministros de Agricultura e Relações Exteriores das Américas e da Europa figuram na lista.
 
O grupo tem uma visão compartilhada para trabalhar por sistemas agroalimentares inclusivos, eficientes, sustentáveis, nutritivos e saudáveis por meio de enfoques que envolvem múltiplos atores e estão alinhados com a agenda de desenvolvimento sustentável 2030.
 
Por sua vez, o Foro Econômico Mundial é uma organização privada, internacional, independente e sem fins lucrativos, que envolve líderes empresariais, políticos, intelectuais e sociais no âmbito global comprometidos em melhorar o estado do mundo, buscando influenciar positivamente as agendas industriais, regionais e globais.
 
No encontro da Junta, os 31 membros participantes compartilharam suas prioridades de liderança no contexto de uma crise alimentar mundial e as ações necessárias para a transição para sistemas alimentares mais resilientes e sustentáveis no âmbito nacional e regional.
 
Também, abordaram como mobilizar a ação climática pela inovação nos sistemas alimentares e buscaram estabelecer um roteiro para 2023 com ações essenciais para acelerar a ação coletiva e o investimento em questões de sistemas agroalimentares.
 
O setor agrícola, peça central para acelerar a ação climática
 
Além da sua participação na sessão da Junta de administradores de sistemas alimentares do Foro Econômico Mundial, o Diretor Geral do IICA teve um encontro com a Ministra de Mudança do Clima e Meio Ambiente dos Emirados Árabes Unidos, Mariam Almheiri, e outras 20 personalidades vinculadas ao setor agrícola e o campo dos sistemas agroagroalimentares, com quem compartilhou ideias sobre como avançar melhor as prioridades e os esforços em andamento para a adequada intersecção dos sistemas alimentares, da agricultura e do clima. A troca de ideias acontece dentro das ações que o país do Golfo está realizando para seus preparativos na organização da Conferência da ONU sobre Mudança do Clima de 2023 (COP 28).
 
O intercâmbio de perspectivas ocorreu em uma mesa redonda, na qual Otero expôs os possíveis resultados que se esperariam da COP 28, sob uma perspectiva agrícola e alimentar, bem como os possíveis esforços, iniciativas e coalizões a serem construídos para o processo de preparação da Cúpula e além dela.
 
O titular do IICA também defendeu que é imperativo que a agricultura e os sistemas agroalimentares se convertam em um eixo estratégico e ator relevante no âmbito das negociações climáticas, pelo papel único que têm de liderar as ações frente aos desafios mundiais em questões de mudança do clima e os benefícios que isso geraria em termos de segurança alimentar e nutricional, redução da pobreza, sustentabilidade, conservação e gestão da água, entre outros.
 
Otero também aproveitou para informar os esforços que o IICA vem liderando para a COP 27, que ocorrerá em novembro, na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, para promover e elevar o perfil do setor nesse cenário.
 
Destacou que a COP 27, no Egito, será uma grande caixa de ressonância sobre a agricultura e que o IICA, juntamente com seus Estados membros e organizações de produtores do continente, entre outros atores do setor agrícola da região, instalará o pavilhão chamado Casa da Agricultura Sustentável das Américas, que terá como lema “Alimentando o Mundo, Cuidando do Planeta”.
 
Nesse espaço ocorrerão cerca de 60 eventos de alto nível nas duas semanas de duração da COP 27 e serão compartilhados — entre outros conteúdos — as boas práticas, experiências e lições aprendidas nas Américas, como o plantio direto, a implementação de sistemas de produção agrossilvopastoris, melhor gestão de pastos, entre outros temas.
 
Por sua vez, citou a reunião de ministros de Agricultura das Américas, com presença de organismos internacionais de financiamento e outros atores, que o IICA organizou para os próximos dias 22 e 23 em sua sede central, em São José, Costa Rica, que tem como objetivo chegar a um consenso sobre as posições do setor agrícola da região para a COP 27, em um contexto de crise alimentar, sanitária e climática, ainda mais intensificado pelo conflito bélico no Leste Europeu.

 

Mais informação:
Gerência de Comunicação Institucional do IICA.
comunicacion.institucional@iica.int

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