O Chefe de Cooperação Regional da UE e o Diretor-Geral do IICA concordaram que a digitalização e o maior uso das TIC é o caminho que devem seguir os programas que promovem o fortalecimento da segurança alimentar centro-americana.
San José, 10 de novembro de 2020 (IICA). A União Europeia (UE) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) aprofundarão sua relação para aportar soluções de impacto aos problemas de segurança alimentar na América Central, segundo acordaram autoridades de ambos organismos, reunidos em San José.
O Chefe de Cooperação Regional da UE na América Central, Costa Rica e Panamá, Alberto Menghini, e o Diretor-Geral do IICA, Manuel Otero, examinaram os avanços dos projetos que as duas entidades desenvolvem em conjunto nesta região: o Programa de Gestão Integral Centro-Americana da Ferrugem do Café (PROCAGICA) e o Projeto de Sistemas Agroflorestais Adaptados para o Corredor Seco da América Central (AGRO INNOVA).
Menghini se mostrou satisfeito com a rapidez com que o IICA adaptou a cooperação técnica de ambos os programas ao atual contexto pandêmico e, junto com Otero, decidiram fortalecer o vínculo entre a UE e o Instituto e dar maior impulso à agricultura digital e ao uso de ferramentas virtuais para fortalecer a extensão agropecuária na América Central.
“Pudemos constatar que houve avanços importantes apesar da crise sanitária, a verdade é que estamos muito felizes com a forma como o IICA se adaptou a esta nova realidade que vivemos. Conhecemos sobre a assistência técnica remota que é prestada aos pequenos produtores de café da América Central por meio de redes, WhatsApp e aplicativos de telefone, todos muito interessantes e que nos permitem chegar aos beneficiários de forma mais direta, mesmo em meio às dificuldades da momento”, disse Menghini durante uma visita ao IICA.
“Sem ciência e tecnologia, a agricultura teria um panorama muito difícil para poder enfrentar os desafios produtivos, ambientais e sociais que tem diante de si. Para o IICA, os sistemas alimentares são, na verdade, sistemas agroalimentares, pois o setor agropecuário é o que produz a comida para a população mundial e requer todo o apoio para incorporar os avanços tecnológicos a este enorme desafio”, expressou Otero.
“A aplicação da biotecnologia e da biossegurança na agricultura deve andar de mãos dadas, além do fato de que a incorporação das tecnologias da informação e comunicação (TIC) no agro pode tornar os jovens mais interessados nesta atividade vital para a humanidade”, acrescentou.
Na sede do Instituto, Otero e Menghini visitaram o Centro de Interpretação do Amanhã na Agricultura (CIMAG) e o laboratório de inovação tecnológica agropecuária Fab Lab, iniciativas com as quais o IICA demonstra como as novas tecnologias transformam a agricultura americana e como este setor pode ser uma atrativa área de trabalho para jovens profissionais.
Também conheceram a Casa Típica Rural e o projeto “Plaza de la Agricultura de las Américas”, iniciativas com as quais o IICA estreita laços com suas comunidades vizinhas.
Essas duas iniciativas, junto com o CIMAG e o Fab Lab, fazem parte da política IICA de portas abertas, com a qual o Instituto busca atrair, física e virtualmente, jovens do ensino fundamental, médio e superior para que descubram o potencial da agricultura nas Américas e as possibilidades de inovação que a ciência e a tecnologia trazem para o setor.
“O IICA está dando muita ênfase aos temas tecnológicos, de digitalização, inovação, algo que a pandemia tornou ainda mais urgente, e o que o IICA está fazendo é muito interessante”, concluiu Menghini.
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