Vilsack participou da reunião de ministros da agricultura das Américas convocada para debater, com representantes de organismos internacionais de financiamento, a posição comum do setor frente à Conferência das Partes das Nações Unidas de Mudança do Clima (COP-27), que se realizará em novembro no Egito, em um contexto de crise alimentar, sanitária e climática.
São José, 23 de setembro de 2022 (IICA) – O Secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Tom Vilsack, fez um apelo a seus pares das Américas a trabalharem juntos, sem demora, na construção de uma agricultura resiliente que contribua para a mitigação da mudança do clima e, ao mesmo tempo, garanta um futuro com segurança alimentar para o planeta.
Vilsack participou da reunião de ministros da agricultura das Américas convocada para debater, com representantes de organismos internacionais de financiamento, a posição comum do setor frente à Conferência das Partes das Nações Unidas de Mudança do Clima (COP-27), que se realizará em novembro no Egito, em um contexto de crise alimentar, sanitária e climática.
A reunião se realiza na Sede Central do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em São José, Costa Rica. Os ministros do hemisfério encarregaram o organismo especializado em agricultura das Américas de coordenar o processo de busca de consensos do setor agropecuário continental, para chamar a atenção sobre os benefícios que uma ação climática maior geraria em termos de segurança alimentar e nutricional, sustentabilidade, conservação e gestão dos recursos hídricos.
“Os esforços de cooperação são fundamentais para avanços em ciência e inovação que nos permitam compartilhar ferramentas efetivas e amplificar a liderança da agricultura no debate global sobre mudança do clima. Devemos formar parcerias e coalizões para assegurar que trabalhemos juntos a fim de alcançarmos os objetivos”, disse Vilsack, que participou virtualmente da reunião.
O Secretário da Agricultura dos Estados Unidos valorizou a importância da reunião e afirmou: “Enquanto as comunidades rurais continuam lidando com os desafios simultâneos da mudança do clima, da insegurança alimentar, do conflito global e da inflação, é crucial que dialoguemos em busca de soluções. Às portas da COP-27, é mais decisivo que nunca que nós, ministros da agricultura das Américas, passemos uma mensagem forte, unida e unificadora”.
Compromisso dos Estados membros do IICA
“Devemos transmitir que todos os países membros do IICA estamos comprometidos com o combate à mudança do clima no hemisfério ocidental e no mundo e devemos reconhecer tanto a urgência do desafio como os benefícios que poderemos obter se acelerarmos nossas respostas. A urgência deve se converter em políticas transformadoras”, disse Vilsack.
O Secretário considerou que são necessárias mudanças em grande escala na produção e na industrialização de alimentos, que só serão possíveis se os agricultores e outros atores entenderem os benefícios da adoção de práticas que atenuem a crise ambiental e a necessidade de se aumentar sustentavelmente a produção agrícola para alimentar a crescente população mundial.
“Precisamos de mais investimentos em pesquisa e desenvolvimento”, acrescentou, “para apoiar a capacidade dos agricultores e dos jovens na busca de novas soluções para os desafios enfrentados pela agricultura hoje e no futuro. Devemos incentivar os investimentos com políticas públicas e parcerias com o setor privado”.
Vilsack advertiu que os custos de adaptação aos desastres naturais produzidos pela mudança do clima não podem pesar somente sobre os ombros dos produtores.
“Os benefícios das práticas de mitigação em agricultura não serão plenamente realizados sem incentivos e políticas públicas efetivas. O continente americano é lar de muitos dos mais valiosos e diversos recursos naturais. É capaz de liderar com o exemplo o caminho da agricultura climaticamente inteligente”, disse o chefe do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
“Também sabemos, como administradores orgulhosos de nossa terra e água, que os agricultores devem ter renda para viver. Isso nos abre a oportunidade de nos focarmos na saúde dos solos e dos sistemas agropastoris e nas práticas regenerativas, por meio dos avanços da ciência. Assim poderemos construir uma economia circular que invista nas comunidades rurais, fornecedoras de comida, combustíveis e fibra para nossos países e o mundo”, afirmou.
“Somos mais fortes juntos que separados, trabalhando para um objetivo comum. Não há nada que não possamos conseguir”, encerrou Vilsack.
Mais informações:
Gerência de Comunicação Institucional