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Planta de produção de biocosméticos de venda comercial baseados no óleo de pinhão é inaugurada no Equador

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Um projeto do IICA e do Ministério de Energia e Recursos Naturais não Renováveis do Equador facilitou a consolidação de um empreendimento na área da bioeconomia, que será operado por produtores de pinhão da província de Manabí.

A planta de produção está localizada na cidade de Portoviejo, na Estação Experimental do Instituto Nacional de Pesquisas Agropecuárias (INIAP). Agrega valor aos subprodutos do óleo vegetal puro de pinhão e reduz ao mínimo a geração de resíduos.

Portoviejo, Equador, 5 de julho 2019 (IICA).  A partir dos saberes locais, com a incorporação de tecnologia e inovações significativas nos processos produtivos, no Equador, um novo bioempreendimento processa os subprodutos do óleo vegetal puro de pinhão para fabricar biocosméticos de venda comercial.

Sob a marca D´Piñón, se elaboram sabonetes, cremes faciais, de cabelos, xampu e condicionador com altos padrões técnicos nacionais e internacionais.

A iniciativa, facilitada pelo Ministério da Energia e Recursos Naturais não Renováveis do Equador e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), tem sua planta de produção na cidade de Portoviejo, na Estação Experimental do Instituto Nacional de Pesquisas Agropecuárias (INIAP).

Esta planta, inaugurada recentemente, agrega valor aos subprodutos do óleo vegetal puro de pinhão e reduz ao mínimo a geração de resíduos, portanto, o impacto no meio ambiente. O modelo é exemplo de bioeconomia e economia circular.

O papel do IICA foi chave na concretização da iniciativa, já que por meio de sua cooperação técnica direta e financeira se desenvolveram os protótipos da linha cosmética e a linha gráfica para sua comercialização.

Margarita Baquero, especialista do IICA no Equador, afirmou que o projeto tem sido um desafio porque a cadeia de valor do pinhão não existia.

Sob a marca D´Piñón se elaboram sabonetes, cremes faciais, de cabelos, xampu e condicionador. 

“A produção limpa de biocombustíveis e o aproveitamento de todos seus subprodutos demonstra que se pode gerar uma indústria sem contaminantes, responsável e sustentável”, disse Baquero.

A planta será entregue, uma vez terminado o projeto, à Cooperativa de Produtores e Processadores de Cercas Vivas de Pinhão de Manabí (COOPROCERMA). A organização potencializou seus conhecimentos mediante capacitações especializadas para operar e administrar o bioempreendimento, com o que se espera contribuir com a reativação econômica da província equatoriana de Manabí.

O bioempreendimento representa o esforço de mais de 3.600 famílias manabitas que colheram mais de 12.000 quilômetros de cercas vivas de pinhão nas propriedades rurais.

Graças ao projeto conseguiram gerar cadeias de comercialização do produto, com a consequente melhoria de sua renda e modo de vida.

Mais informações:
Margarita Barquero, especialista em Agronegócios e Comércio da Representação do  IICA no Equador.

margarita.baquero@iica.int

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