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PMEs do Equador acedem ao mercado europeu por meio de rodada virtual de negócios

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Iniciativa apoiada pelo IICA promove a exportação de produtos orgânicos processados. Na sua terceira edição, possibilitou 53 encontros entre empresários equatorianos e 12 compradores da Suíça, da Espanha e dos Países Baixos e concretizou intenções comerciais em valor perto de US$1,4 milhão.

En la nueva edición de la rueda virtual de negocios se establecieron 53 citas entre empresarios ecuatorianos y 12 compradores europeos y se concretaron intenciones comerciales por cerca de USD 1.4 millones.

Quito, 24 de fevereiro, 2021 (IICA). As pequenas e médias empresas (PMEs) do Equador promoveram os seus produtos orgânicos processados na III Rodada Virtual de Negócios, abrindo oportunidades de mercado na Suíça, na Espanha e nos Países Baixos, em um evento cujo objetivo era diversificar os destinos de exportação do país andino e apoiar a sua reativação econômica.

A nova edição da rodada virtual de negócios promoveu 53 encontros entre empresários equatorianos e 12 compradores europeus e concretizou intenções comerciais no valor aproximado de US$1,4 milhão.

A iniciativa foi impulsionada pelo Programa Bioexportador Global, com a colaboração da Associação Nacional de Fabricantes de Alimentos e Bebidas (ANFAB), do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), da Federação Equatoriana de Exportadores (FEDEXPOR), do Ministério da Produção, Comércio Exterior, Investimentos e Pesca, da AGROCALIDAD, do Ministério da Agricultura e Pecuária e da Comissão Interamericana de Agricultura Orgânica (CIAO).

O evento teve o apoio financeiro da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA, sigla do inglês) no Equador.

As PMEs participantes possuem uma carteira de produtos processados como frutas desidratadas e liofilizadas, farinhas de banana orgânicas sem glúten, bebidas de lupino e cereais andinos, risotos de quinoa, snacks saudáveis, polpas de fruta, temperos, chocolates, misturas para panquecas, mixes de rosas comestíveis e café orgânico de alta qualidade.

Na reunião comercial, foram fornecidas informação e capacitação em temas como tendências de consumo de produtos orgânicos no mercado suíço e a janela comercial entre o Equador e os Estados da Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA, sigla do inglês), que são Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.

As empresas também tiveram acesso a informações sobre os requisitos e as exigências de etiquetagem no mercado de destino e as certificações necessárias para a comercialização de produtos equatorianos, como a obtenção da Certificação Orgânica Europeia e da Bio Suisse.

Além disso, foram divulgadas as rotas de exportação e acesso ao mercado suíço, com um parceiro do setor logístico, a Federação de Associações Nacionais de Agentes de Carga e Operadores Logísticos Internacionais da América Latina e do Caribe (ALACAT), que deu amplas informações sobre a sua oferta de serviços e os desafios do comércio exterior na atual crise sanitária.

O Gerente do Programa de Comércio Internacional e Integração Regional do IICA, Daniel Rodríguez, comentou que essas rodadas de negócios permitem que as empresas de pequena e média escala consolidem ou diversifiquem os seus mercados de exportação, aproveitando as oportunidades geradas pela preocupação do consumidor europeu com a saúde.

O Presidente Executivo da ANFAB, Christian Wahli, ressaltou a importância de se diversificar os alimentos e as bebidas de exportação com base em produtos processados com alto nível de diferenciação – por exemplo, mediante qualidade, inocuidade e certificações referentes à responsabilidade social, ambiental e humana das empresas.

“É fundamental partir das necessidades e preferências do consumidor e, assim, orientar as cadeias agroalimentares para o cumprimento dessas exigências; para isso, é preciso identificar um mercado-alvo e preparar-se para nele ingressar em diversos âmbitos técnicos e culturais”, disse Wahli.

No âmbito do Programa Bioexportador Global 2020-2021, tendo-se a Suíça como destino, foram validados 40 produtos mediante a avaliação organoléptica feita por peritos desse país. Avaliou-se também a etiquetagem e se desenvolveu uma plataforma de marketplace para a promoção da oferta exportável.

Mais informação:
Margarita Baquero, Especialista em Agronegócios e Comércio do IICA Equador.
margarita.baquero@iica.int

 

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