Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

Agronegócios

Renomado acadêmico internacional, laureado como comunicador da ciência, aplaude esforços do IICA por transformar a narrativa sobre contribuição do agro para segurança alimentar e sustentabilidade

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No diálogo que teve com Otero, comentou que o funcionamento do Conselho Assessor em Comunicação é uma excelente oportunidade para dialogar com jornalistas sobre uma nova narrativa com foco na inter-relação entre agricultura, economia, meio-ambiente e desenvolvimento social.

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São José, 29 de julho de 2024 (IICA). Jack Bobo, Diretor do Instituto de Sistemas Alimentares da Universidade de Nottingham e ganhador 2024 do Borlaug CAST Communication Award, que será entregue na Fundação Prêmio Mundial da Alimentação, reconheceu o trabalho do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e seu Diretor Geral, Manuel Otero, para aumentar a informação disponível sobre o papel essencial do agro para a produção de alimentos, o combate à mudança climática e a sustentabilidade.

Na reunião 2024 do Comitê Executivo do IICA, em São José, Costa Rica, que contou com a participação de mais de uma dúzia de ministros e vice-ministros de agricultura das Américas, Otero explicou a Bobo que o Instituto conta com um Conselho Assessor em Comunicação conformado por mais de 20 editores e jornalistas sênior dos principais meios de comunicação da América Latina, o Caribe e a Espanha, bem como pelos máximos responsáveis de comunicação de atores do setor privado ligados à agricultura.

O objetivo do Conselho, que mantêm reuniões periódicas, é debater a atualidade sobre agricultura e ruralidade nas Américas. Resiliência da agricultura, Líderes da Ruralidade, contribuições do agro na procura de soluções à mudança climática, entre outros, tem sido parte dos temas tratados em 2024 por este órgão, integrado durante a pandemia e que foi relançado este ano.

“Considero que este trabalho é incrivelmente importante.  Se vamos atrás 20 ou 30 anos, muitas pessoas estavam mais perto da agricultura, mas hoje os comunicadores estão longe dessa atividade e precisam de alguém que os conte sobre ela.  No passado, o produtor não tinha essa preocupação porque as pessoas iam ao mercado e lá se conheciam, mas hoje em dia as pessoas nas cidades não os conhecem”, declarou Bobo.

Manuel Otero expressou que a cooperação técnica que o IICA fornece aos seus Estados membros deve estar baseada na comunicação. “Temos que transmitir para a sociedade o que estamos fazendo e defender, de forma racional, pragmática, proativa e autocrítica o protagonismo da agricultura na América Latina e no Caribe”, disse.

No diálogo que teve com Otero, Jack Bobo, que trabalhou por 13 anos com o Departamento de Estado dos Estados Unidos em política alimentar global, comentou que o funcionamento do Conselho Assessor em Comunicação é uma excelente oportunidade para dialogar com jornalistas sobre uma nova narrativa com foco na inter-relação entre agricultura, economia, meio-ambiente e desenvolvimento social.

“É uma forma para entender e poder comunicar melhor o papel da ciência e a importância da agricultura, e por que os consumidores precisam ter maior consciência de como são produzidos os alimentos”, expressou o anunciado ganhador do Borlaug CAST Communication Award deste ano.

Este prêmio reconhece o trabalho destinado à incorporação da ciência nas políticas públicas sobre agricultura, alimentação e meio-ambiente.  É entregue pelo Conselho de Ciência e Tecnologia Agrícolas (CAST), organização sem fins de lucro dedicada à publicação de relatórios sobre agricultura e informação, cujos membros vêm dos âmbitos científico, acadêmico e do setor privado.

O reconhecimento será entregue a Jack Bobo em outubro de 2024 no Diálogo Borlaug da Fundação Prêmio Mundial da Alimentação em Des Moines, Iowa, Estados Unidos.

Um vínculo entre produtores e consumidores

O Diretor Geral do IICA comentou que a comunicação dos temas relacionados com a agricultura e a ruralidade permite erguer pontes entre produtores e consumidores.  “Não podemos considerar as zonas rurais como isoladas, mas como lugares que têm que se vincular com os centros urbanos. Dessa forma conseguiremos explicar como se produzem os alimentos e por que se faz de uma forma determinada”, asseverou Otero.

“É correto, pois em muitas formas a ciência nos diz o que podemos fazer, mas é o público que nos diz o que devemos fazer. Se o público não entende de agricultura, é possível que não se possa entregar o que se quer, por isso o diálogo é crítico”, sinalizou Bobo.

 

 

 

 

 

 

Mais informação:
Gerência de Comunicação Institucional do IICA.
comunicacion.institucional@iica.int

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