A Vice-ministra de Assuntos Agropecuários do Ministério da Agricultura da Colômbia, Marcela Urueña Gómez, disse que o seu país poderia ser beneficiado com programas de trabalho do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) nas áreas como agricultura familiar e camponesa e bioeconomia.
São José, 31 de outubro de 2019 (IICA).- A Vice-ministra de Assuntos Agropecuários do Ministério da Agricultura da Colômbia, Marcela Urueña Gómez, disse que o seu país poderia ser beneficiado com programas de trabalho do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) nas áreas como agricultura familiar e camponesa e bioeconomia.
A declaração foi feita na Junta Interamericana de Agricultura (JIA), a reunião ministerial do máximo órgão de governo do IICA, integrado por todos os ministros a cargo do setor no hemisfério ocidental.
“Com respeito aos aportes que podemos receber do IICA para a Colômbia, nossa proposta de política agropecuária para 2018-2022 tem uma grande ênfase no fortalecimento da agricultura familiar e camponesa, porque achamos que apostar nessas áreas também ajuda a consolidar a paz nos territórios rurais colombianos,” disse a funcionaria.
A Vice-ministra Urueña também mencionou possíveis contribuições com relação ao prestigioso Programa de Sanidade Agropecuária, Inocuidade e Qualidade dos Alimentos (SAIA) do IICA, uma ferramenta poderosa para apoiar as exportações de produtos agropecuários dos países membros do organismo especializado em desenvolvimento agrícola e rural.
O programa tem seu foco na promoção de um setor agrícola produtivo, competitivo e sustentável que proporcione alimentos seguros nos mercados locais, regionais e mundiais, por meio da geração, melhoria e aplicação de políticas de sanidade agropecuária, inocuidade e qualidade.
“Pretendemos alinhar esses processos de admissibilidade sanitária, no caso da Colômbia, à cinco temas prioritários que temos para procurar mercados: a febre aftosa, a peste suína clássica, e o Newcastle, e em quanto ao agrícola a recente presença comprovada na Colômbia do fusariose, a mosca-das-frutas e a HLB dos citros,” indicou.
Nesse sentido, continuou a Vice-ministra, “achamos que o IICA, na sua condição de instituição a cargo da cooperação agropecuária da América Latina e do Caribe, se transforma em um articulador, um ponto de encontro para que todos os países podamos dialogar sobre esses temas e apresentar processos de cooperação científica”.
Também fez referência à importância do Programa de Bioeconomia e Desenvolvimento Produtivo do IICA, que procura aumentar as contribuições da agricultura ao crescimento econômico e desenvolvimento sustentável.
“O Presidente Ivan Duque tem como bandeira do seu mandato a economia circular e critérios para poder gerar um crescimento sustentável e responsável com futuras gerações e com as atuais,” disse.
Ela concluiu: “O Presidente Duque considerou isso dentro do seu programa de governo e também com um lema: ´produzir conservando, conservar produzindo,’ que basicamente encapsula a nossa filosofia. Então os temas de bioeconomia que o IICA quer começar a fomentar fazem todo o sentido do mundo dentro das propostas do governo colombiano”.
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