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Abóbora brasileirinha é a estrela da horta do IICA Brasil

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Famosa por ter uma metade verde e outra amarela, a abóbora brasileirinha está colorindo a horta do IICA Brasil.

Famosa por ter uma metade verde e outra amarela, a abóbora brasileirinha está colorindo a horta do IICA Brasil.

AbO fruto bicolor é resultado dos trabalhos de pesquisa da Embrapa Hortaliças (Brasília-DF). Segundo informações da Embrapa, no início da década de 90, próximo ao Distrito Federal, em uma plantação de abóboras verdes, pesquisadores se depararam com uma planta que exibia frutos de duas cores. Foram coletadas sementes e com a continuidade dos trabalhos chegou-se à conclusão que se tratava de uma mutação genética, isto é, naquela planta a própria natureza havia interferido nas cores dos frutos.

“Naquela ocasião, pensamos em desenvolver uma abóbora ornamental, com as cores que representam o Brasil e, com essa perspectiva, iniciamos o cruzamento das plantas para desenvolver materiais com os tons de verde e amarelo mais vivos, melhorar o formato e a resistência a doenças”, lembrou o pesquisador Leonardo Boiteux em entrevista realizada em 2014. Os resultados superaram as expectativas, pois além do figurino desejado, a abóbora mostrou outras qualidades: a Brasileirinha é mais crocante e rica em nutrientes, como a luteína e o beta-caroteno, pigmentos com reconhecida ação nutracêutica e que atuam na prevenção de problemas cardiovasculares, catarata e degeneração macular.

A Brasileirinha foi lançada às vésperas da Copa do Mundo de 2006 e, desde então, faz sucesso em feiras e exposições pelo país. 

Características

A abóbora bicolor também mostra versatilidade em seu uso, podendo ser colhida para consumo como abobrinha verde, ou para fins ornamentais e também para conservas. A hortaliça é recomendada para cultivo em campo aberto em todas as tradicionais regiões produtoras do Brasil e, nesse sentido, a recomendação é se evitar épocas e/ou locais com ocorrência de geadas.

O tempo de plantio vai um pouco mais além do tempo de outras abóboras, que levam de 80 a 90 dias, enquanto a Brasileirinha leva de 95 a 100 dias. E com relação a problemas com doenças que afetam cucurbitáceas, a cultivar apresenta grande resistência ao oídio, um tipo de fungo que ataca as plantações.

Com informações de www.sna.org.br e da Embrapa

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