Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

Agricultura Inovação Tecnologias de informação e comunicação

O FONTAGRO e o IICA impulsionam o fortalecimento de ecossistemas de inovação para o desenvolvimento e o uso de novas tecnologias no agro

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As organizações inauguraram um ciclo de webinars que convoca especialistas para destrinchar as oportunidades da agrodigitalização nas Américas.

En el evento, titulado “Desarrollo y fortalecimiento de ecosistemas de innovación”, participaron el director de la aceleradora tecnológica Yield Lab Latam, Tomás Peña; el líder de operaciones e inversiones en BID Lab, Alejandro Escobar; el co-fundador y socio director del fondo de inversión SP Ventures, Francisco Jardim; y la vicepresidenta del distrito de innovación 39North, Janet Wilding; así como la Secretaria Ejecutiva de FONTAGRO, Eugenia Saini; y el especialista del IICA en Agricultura Digital, Federico Bert.

São José, 27 de julho de 2021 (IICA). – Para o surgimento de ecossistemas de inovação que estimulem o desenvolvimento e o aproveitamento de novas tecnologias na agricultura das Américas, se requerem, como condições fundamentais, acesso a mercado, invenções, força de trabalho capacitada, infraestrutura e financiamento – nisso concordaram os peritos convocados para um seminário via web do Fundo Regional de Tecnologia Agropecuária (FONTAGRO) e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
 
Do evento, intitulado “Desenvolvimento e fortalecimento de ecossistemas de inovação”, participaram o Diretor da aceleradora tecnológica Yield Lab Latam, Tomás Peña, o Líder de Operações e Investimentos no BID Lab, Alejandro Escobar, o cofundador e Sócio Diretor do fundo de investimento SP Ventures, Francisco Jardim, e a Vice-Presidente do distrito de inovação 39North, Janet Wilding, bem como a Secretária Executiva do FONTAGRO, Eugenia Saini, e o Especialista do IICA em Agricultura Digital, Federico Bert.
 
“Para o ecossistema de inovação crescer, nele devem estar presentes cinco pilares: o acesso ao mercado é fundamental, devendo, portanto, estar bem posicionado geograficamente para se ter acesso aos agricultores; vêm depois as invenções e inovações, e isso requer uma rede sofisticada de centros de pesquisa, instituições acadêmicas e líderes da indústria; o terceiro pilar é o talento, pessoas que entendam a indústria, mão de obra qualificada; por último, infraestrutura e financiamento”, resumiu Wilding.
 
“A região é carente de algumas dessas coisas, mas há oportunidades. Vejo os pilares como áreas em que é preciso fazer a alavancagem necessária, aproveitar os que estão mais à mão e têm maior tração e capacidade de gerar tração para a agricultura, entender que a agricultura toma diferentes formas e importância nos países”, acrescentou por sua vez Alejandro Escobar, do BID Lab.
 
O cofundador do SP Ventures, Francisco Jardim, enfatizou que a inovação não é assunto apenas de grandes empresas. “No Brasil e na Argentina, estamos vendo que todas as inovações grandes e novas do objeto agrícola já não acontecem mais nas companhias de grande porte, pois as pequenas empresas as estão incorporando em proteção de cultivos, com biológicos, com um grande apetite pela inovação e pela mudança, o que nós vemos com fortíssimo entusiasmo”, observou.
 
No foro, ressaltou-se que se requer a formação de profissionais agrícolas mais tecnificados e multidisciplinares. “É preciso falar o idioma da tecnologia, dispor das ferramentas para poder se desenvolver aí e criar nos ecossistemas de inovação uma boa equipe com todas as disciplinas necessárias, pois só assim será possível avançar”, afirmou Tomás Peña, do Yield Lab Latam.
 
Na sessão, moderada por Saini, do FONTAGRO, e Bert, do IICA, aprofundou-se o tema de como fortalecer os ecossistemas de inovação nas Américas para propiciar o surgimento de mais soluções em favor do setor agrícola e dos produtores, e de como conectar os atores-chave do setor em comunicação direta, criando-se redes e um trabalho sinérgico como a dinâmica fundamental para a potencialização do desenvolvimento tecnológico na agricultura.
 
“Um dos grandes desafios que enfrentamos é como reunir todos os atores, trabalhar com os institutos regionais que têm cientistas, as universidades e o setor acadêmico, porque sabemos que no setor agrícola há muita dispersão”, ressaltou Saini.
 
O ciclo de webinars FONTAGRO-IICA abordará nas próximas sessões o desenvolvimento e o aproveitamento de tecnologias específicas e as oportunidades e os desafios de empreender, além de continuar a discussão sobre o fortalecimento dos ecossistemas de inovação.
 
“Procuramos contribuir para a construção e o fortalecimento de ecossistemas de inovação como mecanismo principal para termos tecnologias que melhorem a vida dos agricultores e a produção agrícola. Sem dúvida a inovação tecnológica está atravessando tudo, e o setor agrícola não ficou de fora. A irrupção das tecnologias digitais gera uma mudança de paradigma que torna possível que hoje gerem tecnologia pessoas que antes nem poderiam pensar em fazê-lo”, concluiu o especialista do IICA, Federico Bert.

 

Mais informação:
Federico Bert, especialista do IICA em Agricultura Digital.
federico.bert@iica.int

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