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A OTCA é a única organização intergovernamental, formada por oito países amazônicos: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, que assinaram o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), em prol de promover o desenvolvimento do ecossistema em equilíbrio com a conservação da natureza.
Brasília, 13 de fevereiro de 2025 (IICA) – Atores críticos vinculados à proteção e o desenvolvimento harmonioso da Amazônia se reuniram em Brasília para alinhar estratégias que favoreçam o financiamento de projetos e fortaleçam a cooperação regional.
O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) foi um dos participantes na primeira Mesa de Cooperantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), um espaço estratégico de diálogo, no começo do que é considerado um ano decisivo para o maior floresta tropical do mundo.
Durante 2025 serão realizados diferentes eventos internacionais de relevância para o futuro desse bioma crítico no nível global.
A OTCA é a única organização intergovernamental, formada por oito países amazônicos: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela, que assinaram o Tratado de Cooperação Amazônica (TCA), em prol de promover o desenvolvimento do ecossistema em equilíbrio com a conservação da natureza.
Os presidentes dos oito países emitiram em 2023 a Declaração de Belém, em que estabeleceram as bases dos planos de ação para a Amazônia ao longo de 113 objetivos que abordam uma variedade de temas cruciais para a proteção e desenvolvimento sustentável da Amazônia, como a cooperação internacional, a conservação da biodiversidade, e o apoio às comunidades locais.
A primeira Mesa de Cooperantes da OTCA reuniu agências de cooperação, bancos de desenvolvimento e organismos multilaterais que intercambiaram informação e discutiram como alinhar esforços e melhorar o trabalho em conjunto para evitar a duplicação de esforços e otimizar o uso de recursos em temas como bioeconomia e conservação.
Participantes
Além do IICA, estiveram representados na reunião, entre outros organismos, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), CAF-Banco de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe, UNESCO, FAO, a Sociedade Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), o Banco de Desenvolvimento (FONPLATA) e a União Europeia, além de instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Brasil.
Os oito países amazônicos participaram junto a outras nações como Suíça, Noruega, o Reino Unido e Países Baixos.
Cristina Costa, coordenadora técnica do IICA no Brasil, apresentou, em nome do Programa de Inovação e Bioeconomia do Instituto, os eixos de trabalho na Amazônia, cujos objetivos são fortalecer as práticas de gerenciamento sustentável, promover a diversificação econômica, reconhecer e valorizar os conhecimentos ancestrais e tradicionais e produzir conhecimento científico e inovação tecnológica.
O IICA também se propõe promover a produção e o uso de bioinsumos na Amazônia, gerar incentivos econômicos para a conservação dos recursos naturais, fortalecer a cooperação regional e o intercâmbio de conhecimentos e promover a educação e a sensibilização ambiental.
Costa deu detalhes sobre os diferentes projetos de cooperação técnica que o IICA vem desenvolvendo na região, segundo a demanda local e respeitando as identidades e especificidades do ecossistema amazônico.
Algumas das iniciativas específicas em países como Brasil e Equador se ligaram a temas como regularização de propriedades rurais, inovação nas cadeias de produção agrícola e produção de café e cacau sustentável e livre de desflorestação.
A Amazônia é sede de 250 bilhões de toneladas de CO2 e captura anualmente 100 milhões de toneladas.
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