
A Assembleia Geral Anual da União de Açucareiros Latino-Americanos (UNALA) destacou o etanol como um combustível fundamental para o desenvolvimento da agroindústria e a descarbonização do transporte na América Latina.
Cidade do Panamá, Panamá, 9 de abril de 2025 — A União de Açucareiros Latino-Americanos (UNALA), que conta com membros de 15 países da região, realizou a sua Assembleia Geral Anual em um evento coorganizado com a Associação de Açúcares e Álcoois do Panamá (AZUCALPA), reunindo líderes e especialistas do setor para analisar os principais desafios e oportunidades que a agroindústria açucareira enfrenta no atual contexto global.
A UNALA busca se reafirmar como um espaço estratégico para a tomada de decisões e promover a competitividade e a sustentabilidade da agroindústria açucareira na América Latina em um momento em que os biocombustíveis se apresentam como uma das soluções mais eficientes para descarbonizar o transporte terrestre e setores difíceis de eletrificar, como a aviação, por meio dos Combustíveis Sustentáveis de Aviação (SAF).
Agustín Torroba, especialista internacional em biocombustíveis do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e Secretário Executivo da Coalizão Pan-Americana de Biocombustíveis Líquidos (CPBIO), discorreu sobre as oportunidades de crescimento do etanol na América Latina, destacando o seu papel fundamental na transição para fontes de energia mais sustentáveis.
“O etanol é um combustível fundamental para a cadeia de cana-de-açúcar e o agro: atualmente, 30% da cana se destina à produção de etanol, promovendo economias rurais e fortalecendo a bioeconomia”, afirmou Torroba durante o encontro.

UNALA e CPBIO coordenam esforços no Panamá para melhorar a medição regional da Pegada de Carbono.
Em linhas gerais, a assembleia da UNALA, que se reuniu em sessão na cidade do Panamá, concordou quanto à necessidade urgente de potencializar e coordenar esforços com a CPBIO para avançar em esquemas regionais de medição da análise do ciclo de vida da pegada de carbono.
“Esperamos valorizar os ativos ambientais dos biocombustíveis e facilitar a sua homologação em mercados globais como o Padrão de Combustível de Baixo Carbono (LCFS), o Plano de Compensação e Redução de Carbono para a Aviação Internacional (CORSIA), bem como os aplicados no Canadá e na União Europeia”, concluiu Luis Fernando Salazar, Diretor Executivo da UNALA.
Mais informação:
Gerência de Comunicação Institucional do IICA.
comunicacion.institucional@iica.int