Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura

Sanidade agropecuária

O IICA e o SENASA da Argentina estreitam laços para fortalecer e modernizar os serviços fitossanitários dos países das Américas

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O SENASA, no cumprimento de seus objetivos de aperfeiçoar seus serviços, concentra-se no desenvolvimento de capacidades, em uma gestão transversal e, sobretudo, em como enfrentar, sob o conceito de uma só saúde, as mudanças na dinâmica das pragas e doenças que afetam a indústria agroalimentar.

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São José, 19 de maio de 2023 (IICA) – O Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (SENASA) da Argentina e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) reforçarão sua agenda conjunta de trabalho para impulsionar a modernização dos serviços de sanidade na América Latina e no Caribe, por meio do intercâmbio de experiências e soluções e com foco em inovação, uso de ferramentas tecnológicas, inclusão e comunicação com os consumidores.

O SENASA é um organismo líder no Cone Sul na implementação de processos de qualidade e inocuidade de alimentos e sanidade agropecuária e na transferência de experiências para os demais países da região.

Sua Presidente, Diana Guillén, e o Diretor Geral do IICA, Manuel Otero, participaram de um diálogo organizado pelo Instituto em sua sede central em São José, Costa Rica, da qual também participaram on-line autoridades de sanidade agropecuária de outros países da América Latina e do Caribe, dando início ao processo de intercâmbio de informações e busca de soluções inovadoras.

“Hoje, um dos desafios em matéria de inovação e modernização enfrentados pelos serviços fitossanitários das Américas é a incorporação de novas tecnologias. Os serviços devem estar à altura das exigências comerciais atuais, o que implica inovação e novas formas de gerir”, explicou Guillén.

Acrescentou que o SENASA, no cumprimento de seus objetivos de aperfeiçoar seus serviços, concentra-se no desenvolvimento de capacidades, em uma gestão transversal e, sobretudo, em como enfrentar, sob o conceito de uma só saúde, as mudanças na dinâmica das pragas e doenças que afetam a indústria agroalimentar.

“Também devemos levar em conta a revisão das normas que temos, porque os mercados caminham muito mais rápido que os Estados na matéria da inovação regulatória e precisamos estar atentos aos novos desafios”, afirmou a autoridade argentina, que visitou as modernas instalações do Centro de Interpretação do Amanhã da Agricultura (CIMAG) e o laboratório de inovação em agricultura, o FAB-LAB, na sede do Instituto na Costa Rica.

Segunda

Estas duas iniciativas, com a Praça da Agricultura das Américas, são emblemas do chamado “IICA de Portas Abertas”, símbolo da modernização e atualização do organismo especializado em desenvolvimento agropecuário e rural.

O Diretor Geral do IICA considerou que o SENASA foi fundamental no desenvolvimento e na consolidação dos organismos técnicos do Mercosul ampliado (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai) relacionados diretamente com a normatização da sanidade agropecuária e da inocuidade dos alimentos, como o Comitê de Sanidade Vegetal (COSAVE) do Cone Sul e o Comitê Veterinário Permanente (CVP).

Acrescentou que a agenda de trabalho entre o SENASA e o IICA girará necessariamente em torno de como colaborar para entender e transformar em ações concretas os desafios do organismo argentino no século XXI.

“Devemos prestar atenção às mudanças que estão acontecendo nas diferentes doenças que afetam nossos cultivos e pecuária, com foco em como gerarmos mais qualidade de vida para nossos povos. O SENASA tem a responsabilidade muito grande em comunicar permanentemente que, por detrás de um litro de leite ou de um alimento qualquer em um supermercado, existe o trabalho pouco visibilizado de um sem-número de profissionais e trabalhadores da saúde e da inocuidade dos alimentos, porque graças a eles temos alimentos abundantes, baratos e de qualidade”, ressaltou Otero.

A Presidente do SENASA valorizou a abertura de espaços de intercâmbio como o promovido pelo IICA, no encontro em São José, de que também participaram funcionários do Serviço Fitossanitário do Estado da Costa Rica.

“Quando alguém aborda um problema e tenta encontrar uma solução, faz isso porque lida com esse problema em seu contexto diário. Então, de pronto as pessoas acham que só existe uma só solução, só existe uma opção, e acontece que outro país ao lado encontrou opções diferentes e mais bem-sucedidas”, considerou.

Em matéria da cooperação relacionada com a febre aftosa, doença muito contagiosa que pode afetar os rebanhos bovinos, suínos e ovinos, entre outros animais, Guillén disse que a Argentina está pronta para trabalhar com outros países do hemisfério ou com o restante do mundo para seu controle efetivo.

Tercera

“Na Argentina, temos uma área livre de febre aftosa sem vacinação e uma área livre com vacinação e pensamos que vamos continuar vacinando, ainda mais que a situação vem melhorando muitíssimo. Quando doenças acometem os seres humanos, pensamos que a vacina é uma ferramenta e, para nós, a vacina é uma ferramenta; portanto, se nos livrarmos da febre aftosa com a vacinação, estaremos livres da febre aftosa”, concluiu a Presidente de SENASA.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mais informação:
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comunicacion.institucional@iica.int

 

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