“Equador quer fortalecer sua relação com o IICA para melhorar sua agricultura”
San José, 10 de dezembro (IICA). O Equador quer fortalecer os laços com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) para tornar a cooperação mais sólida, forte e pragmática, facilitando o cumprimento dos objetivos a que se propôs para sua produção agrícola, disse o ministro da Agricultura e Pecuária do país andino, Xavier Lazo Guerrero.
O alto funcionário fez as declarações após uma visita à sede central do IICA, em San José, Costa Rica, onde manteve reuniões de trabalho com o Diretor-Geral do organismo especializado do Sistema Interamericano, Manuel Otero.
“Viemos aqui para tornar nossa cooperação com o IICA muito mais sólida, mais forte, mais pragmática, mais visionária em direção à agricultura que queremos no Equador para os próximos anos. Queremos potencializar essa relação. Temos que nos alinhar no que precisamos como país e no grande apoio que a cooperação nos oferece. O IICA tem enorme experiência e conhecimento”, disse o ministro equatoriano, que detalhou os programas do portfólio que dirige relacionados a juventude e gênero na ruralidade.
Após descrever a necessidade de enfrentar a pobreza rural, melhorar a produtividade e aumentar o uso de tecnologias no setor agropecuário do Equador, o ministro assegurou que as políticas públicas do presidente Lenin Moreno para o setor agropecuário buscam um ordenamento da oferta exportável, a concretização de cadeias produtivas, o uso de tecnologias da informação para melhorar a comercialização e incentivar o enraizamento dos jovens nos territórios rurais.
Além disso, o funcionário mencionou a necessidade do país andino de atualizar seu Registro Nacional Agropecuário, já que o Equador não realiza um censo desde 2000. “Nesse sentido, a busca de apoio para atualizar a informação que temos, e que nos permita formular políticas públicas agropecuárias para os próximos 20 anos, também é uma necessidade muito específica”, indicou o ministro.
Xavier Lazo Guerrero também destacou o potencial da agricultura, pecuária e piscicultura equatoriana além de produtos tradicionais como o cacau, banana, camarão, atum e flores, e reforçou o papel de bancos e agências de fomento à produção para impulsionar o desenvolvimento, que o país procura fortalecer.
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