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Agremiações de grãos de soja dos EUA e o IICA capacitaram técnicos da América Latina e do Caribe em biocombustíveis para promover uma matriz energética sustentável na região

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Os palestrantes enfatizaram a necessidade de que a América Latina e o Caribe transitem para uma matriz energética muito mais sustentável e que aproveitem de maneira racional a ampla quantidade de recursos biológicos da região, cujas nações, em sua maioria, são importadores líquidos de hidrocarbonetos.

São José, 20 de abril de 2021 (IICA) — Cerca de 130 formuladores de políticas, gestores técnicos governamentais e representantes do setor privado da América Latina e do Caribe aprimoraram seus conhecimentos sobre biocombustíveis, com o objetivo de promover a transição do uso de combustíveis fósseis para esses produtos, graças a dois cursos oferecidos pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e patrocinados pelo Conselho de Grãos dos Estados Unidos (USGC) e o Conselho de Exportadores de Soja dos Estados Unidos (USSEC).

A capacitação incluiu funcionários de ministérios do meio ambiente, de energia, de economia e de agricultura, bem como de institutos de normas técnicas e reguladores da região, além de trabalhadores de companhias de petróleo nacionais.

O primeiro curso, “Os biocombustíveis líquidos no continente americano: Situação atual e possibilidades de desenvolvimento”, certificou 47 especialistas de Honduras, da Costa Rica, de El Salvador e da Guatemala sobre o potencial dos biocombustíveis, seu contexto regional, a geração de empregos e o desenvolvimento dos territórios rurais, entre outros aspectos. Por sua vez, especialistas da República Dominicana participam atualmente do processo de formação.

“Busca-se que técnicos e políticos do setor público dos diferentes países disponham de conhecimentos e ferramentas para formular e aplicar políticas públicas e estruturas normativas sobre biocombustíveis”, assegurou Hugo Chavarría, Gerente do Programa de Bioeconomia e Desenvolvimento Produtivo do IICA.

Para Carlos Suárez e Juan Díaz, especialistas do USGC, criar essas capacidades é fundamental para materializar os benefícios que os biocombustíveis têm para a região, sobretudo para a transição de uma matriz energética diversificada em cada país.

A segunda iniciativa foi um seminário virtual intitulado “Formação de capacidades em biocombustíveis para formuladores de políticas públicas e reguladores”, pelo qual foram capacitados 85 gestores governamentais e tomadores de decisão de partes interessadas em analisar o potencial dos biocombustíveis nas Américas.

Os palestrantes enfatizaram a necessidade de que a América Latina e o Caribe transitem para uma matriz energética muito mais sustentável e que aproveitem de maneira racional a ampla quantidade de recursos biológicos da região, cujas nações, em sua maioria, são importadores líquidos de hidrocarbonetos.

"Devemos seguir o exemplo de países preocupados com o meio ambiente, a agricultura e a segurança energética para assegurar um desenvolvimento sustentável na indústria dos biocombustíveis", disse Leonardo Chapula, Gerente Regional de Óleos do USSEC.

 

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