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Boas práticas e bem-estar animal

País de publicação
Brasil

A inclusão de peixes no abate humanitário, a criação de novas formas de identificação de equinos e bovinos, com a substituição da marca a fogo, e o estímulo à implantação de sistemas que não usem gaiolas para as aves de postura foram algumas das propostas debatidas durante o “Treinamento em boas práticas e bem-estar animal”, que ocorreu de 10 a 14 de julho, em Brasília (DF).

Cerca de 140 técnicos de todo país participaram do evento, promovido pelas secretarias de Defesa Agropecuária e de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Lucia Maia, especialista em Sanidade Agropecuária e Inocuidade dos Alimentos do IICA, participou da mesa de abertura do encontro, que também contou com apoio do IICA.

“Esse evento poderá ser divisor de águas nas políticas públicas de bem-estar animal destinadas aos plantéis de produção comercial”, avalia a coordenadora-geral de Agregação de Valor do Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável da Secretaria de Mobilidade Social, Charli Ludtke. Segundo ela, o encontrou também serviu para abordar os problemas e as soluções para reduzir os riscos, principalmente nas granjas e linhas de inspeção dos frigoríficos.

“O Brasil abate mais de 6 bilhões de animais por ano. Por isso, precisamos fazer tudo de maneira correta. O bem-estar animal não pode ser apenas uma ciência, tem que ser colocado em prática, porque garante saúde ao animal e sustentabilidade ambiental, resultando na produção de alimento seguro”, destacou Charli Ludtke.

Durante o treinamento ainda foi discutido o transporte seguro dos animais com caminhões adequados às espécies, conforme determina a nova resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Outros temas abordados foram o controle do gás utilizado para o sacrifício de animais em caso de surtos de doenças e a necessidade do uso racional dos antimicrobianos (antibióticos) para evitar a criação de resistência a esses medicamentos.

Fonte: Coordenação de Comunicação Social do MAPA