Brasil e Alemanha trocam experiências sobre controle de produtos de alimentação animal
O Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promoveram, de 26 de fevereiro a 2 de março, em Brasília (DF), uma Reunião Técnica entre responsáveis pelo controle da alimentação animal no Brasil e Alemanha.
O evento, realizado no âmbito do Projeto de Cooperação Técnica Internacional IICA/Mapa para o Fortalecimento do Sistema Brasileiro de Defesa Agropecuária, teve o objetivo de ampliar a capacidade técnica e gerencial dos auditores fiscais federais agropecuários responsáveis pela fiscalização de produtos para alimentação animal em terras brasileiras.
De acordo com os organizadores do encontro, o desenvolvimento da gestão dos riscos para o segmento irá promover condições para inovações higiênico-sanitárias nos processos de fabricação de insumos pecuários, levando em consideração a preocupação mundial com a proteção da saúde humana e dos animais e, além disso, para a proteção do ambiente.
A Reunião Técnica foi coordenada por Sabine Kruse, que é responsável pela regulamentação relativa à segurança alimentar e à nutrição animal na Alemanha. Doutora em Economia Agrícola pela Universidade Humboldt, Berlim, ela trabalhou como cientista no Instituto de Economia Agrícola em Berlim, de 1979 a 1990. Desde 1991, atua no Ministério Federal da Alimentação, Agricultura e Defesa do Consumidor, primeiro na unidade econômica de negócios e, desde 1996, na unidade de nutrição animal. Sabine também coordena a fiscalização de alimentos para animais na Alemanha. Além disso, foi chefe da Delegação Alemã no Comitê Permanente de Nutrição Animal pela Comissão Europeia e chefe da Delegação Alemã no Grupo de Trabalho do Codex Alimentarius de Alimentação Animal.
O encontro abordou temas como a organização do Serviço Oficial de controle de alimentos para animais na Alemanha; organização do Sistema de Análise de Risco relativos à alimentação animal na União Europeia e Alemanha; bases para elaboração do Regulamento sobre substâncias indesejáveis em alimentos para animais; gerenciamento do risco em relação à aprovação de novas matérias-primas para uso na alimentação animal, inclusive aditivos; a utilização de coprodutos da indústria da alimentação humana em alimentação animal; dentre outros.