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A companhia de alimentos Pepsico comprometeu-se com a proveniência de todas as suas matérias-primas da agricultura sustentável até 2030

Santilli explicó que Pepsico se ha convertido en un activo promotor de la agricultura regenerativa, concepto que concilia el desafío de producir alimentos adecuados y nutritivos, por un lado, con el de restaurar ecosistemas deteriorados por la actividad humana.
Santilli explicou que a Pepsico se transformou em um promotor ativo da agricultura regenerativa, conceito que concilia o desafio de produzir alimentos adequados e nutritivos com o de restaurar ecossistemas deteriorados pela atividade humana.

Washington, 10 de agosto de 2021 (IICA). A companhia multinacional de alimentos Pepsico se fixou o objetivo de que todas as matérias-primas por ela utilizadas sejam 100% sustentáveis até 2030.
 
Foi o que anunciou a Diretora Executiva para a América Latina da empresa, Paula Santilli, em uma mesa-redonda de que compartilhou com ministros da agricultura latino-americanos e caribenhos e outros altos executivos de companhias globais que operam nas áreas de produção e comercialização de alimentos.
 
O debate entre atores dos setores público e privado foi organizado pelo Conselho das Américas e pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) para discutir o futuro do modo de produção e consumo de alimentos e a situação das comunidades rurais nas Américas no contexto da preparação para a Cúpula de Sistemas Alimentares 2021, convocada pela ONU.
 
“Nós da Pepsico gerimos um imenso negócio agroindustrial e necessitamos da agricultura. Sabemos que sem agricultores não há negócios. Por isso, estamos muito perto dos produtores, pequenos ou grandes, e trabalhamos para que todos os nossos cultivos – milho, açúcar, batata – sejam 100% sustentáveis. Este é o nosso centro de atenção”, disse Santilli.
 
“Nós nos fixamos um objetivo ambicioso”, acrescentou, “e nos comprometemos a que tudo o que comprarmos será 100% sustentável até 2030. Isto não é nada fácil para uma companhia desse porte, porque 2030 está na virada da esquina. Precisamos de ajuda para alcançarmos esse objetivo”.
 
A mesa-redonda foi aberta com uma palestra do laureado cientista Rattam Lal, considerado a maior autoridade mundial em ciências do solo, e teve a participação do Ministro da Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, Luis Basterra, do Ministro da Agricultura da Guiana, Zulfikar Mustapha, do Gerente Global de Sustentabilidade e Administração de Negócios da Bayer, Klaus Kunz, e do Diretor de Assuntos Governamentais Globais da Walmart, Christian Gómez.
 
A apresentação e o encerramento estiveram a cargo de Eric Farnsworth, Vice-Presidente da The Americas Society/Conselho das Américas (AS/COA), e de Manuel Otero, Diretor Geral do IICA. Steve Liston, Diretor Sênior do Conselho das Américas, atuou como moderador.
 
Santilli explicou que a Pepsico se transformou em um promotor ativo da agricultura regenerativa, conceito que concilia o desafio de produzir alimentos adequados e nutritivos com o de restaurar ecossistemas deteriorados pela atividade humana.
 
“A agricultura regenerativa significa, entre outras coisas, acrescentar componentes biológicos à produção e utilizar a tecnologia para cuidar do solo. Buscamos reduzir a quantidade de fertilizantes e pesticidas utilizados e o consumo de água. Mantemos esse objetivo no nível mundial e, obviamente, também na América Latina. Esperamos, além disso, reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar o sustento das pessoas incluídas na nossa cadeia de suprimentos”, declarou Santilli.
 
A executiva defendeu, além disso, um esforço conjunto do setor público, do setor privado e da sociedade civil para seguirmos rumo a uma agricultura mais sustentável: “Temos que trabalhar em sintonia para mudar as práticas. Não conseguiremos isto da noite para o dia, mas devemos nos unir aos agricultores para que sejam deixadas de lado as práticas que não ajudam e introduzir novas”.
Santilli indicou que governos e empresas devem trabalhar a favor do crescimento inclusivo para que os moradores das zonas rurais saiam da pobreza e reivindicou um esforço maior no empoderamento das mulheres rurais.
 
“Pensem em uma agricultora”, exemplificou, “entrando em um banco para pedir empréstimo para a compra de um trator a fim de ajudar a sua comunidade a se tornar mais eficiente. É uma missão impossível. Já para um homem isso é bem mais fácil. Por isso, temos que trabalhar juntos, indústrias e governos, para que as comunidades mais vulneráveis e menores, que são as mais inteligentes para implementar a agricultura regenerativa, sejam empoderadas economicamente e se arraiguem no campo de modo sustentável”.
 
“Se não, já sabemos o que acontece: migração para as cidades, educação malsucedida, infraestrutura urbana ultrapassada… Na Pepsico, abraçamos a agricultura regenerativa porque o nosso negócio necessita de um setor agrícola saudável e sustentável. Queremos trabalhar em equipe para alcançarmos as mudanças necessárias”, concluiu.

Mais informação:
Gerência de Comunicação Institucional do IICA.
comunicacion.institucional@iica.int