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Na COP27, indústria láctea das Américas mostra o caminho que percorre para contribuir para a mitigação da mudança do clima

El evento “Producción láctea sostenible y climáticamente inteligente”, fue organizado por el Consejo Exportador Lácteo de Estados Unidos, cuya presidenta y CEO, Krysta Harden (centro), ofició como presentadora. El Director General del IICA, Manuel Otero (al centro a la derecha), y el viceministro de Agricultura de Colombia, Luis Alberto Villegas (al lado de Otero), fueron parte de los participantes.
O evento “Produção láctea sustentável e climaticamente inteligente” foi organizado pelo Conselho Exportador Lácteo dos Estados Unidos, cuja Presidente e CEO, Krysta Harden (centro), oficiou como apresentadora. O Diretor Geral do IICA, Manuel Otero (ao centro, à direita), e o Vice-Ministro da Agricultura da Colômbia, Luis Alberto Villegas (ao lado de Otero), foram alguns dos participantes.

Sharm El Sheik, Egito, 11 de novembro de 2022 (IICA) — No pavilhão instalado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) na COP27, a indústria láctea das Américas exibiu os diversos caminhos que singrou para aumentar a sua sustentabilidade.
 
Exponentes da indústria e do setor público esclareceram que a mitigação e a adaptação à mudança do clima são prioridades para um setor que é um ator fundamental não só para a segurança alimentar global, mas também para a sustentabilidade econômica e social do continente.
 
O pavilhão Casa da Agricultura Sustentável das Américas é o espaço que, com apoio de seus países membros e seus parceiros internacionais, o IICA instalou na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que ocorre nesses dias no Egito com mais de 33.000 pessoas credenciadas de quase 200 países.
      
O pavilhão está visibilizando para o mundo as contribuições do setor agropecuário do hemisfério à segurança alimentar e ao cuidado ambiental do planeta.
 
O evento “Produção láctea sustentável e climaticamente inteligente” foi organizado pelo Conselho Exportador Lácteo dos Estados Unidos, cuja Presidente e CEO, Krysta Harden, oficiou como apresentadora.
 
Contou com a participação de Donald Moore, Diretor Executivo da Plataforma Láctea Global (GDP); Caroline Emond, Diretora Geral da Federação Láctea Internacional; Cecilia Jones, Coordenadora da Unidade de Sustentabilidade e Mudança do Clima do Ministério da Agricultura, Pecuária e Pesca do Uruguai; e Marilyn Hershey, Produtora Láctea dos Estados Unidos.
 
O Ministro de Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai, Fernando Mattos, deu as boas-vindas, juntamente com o Diretor Geral do IICA, Manuel Otero. Mattos destacou a importância de o setor agropecuário das Américas fazer ouvir a sua voz na discussão climática, para mostrar a realidade de seus modos de produção. Otero, por sua vez, enfatizou que todas as decisões tomadas sobre a transformação dos sistemas agroalimentares devem ser baseadas em ciência, e que a agricultura deve ser considerada parte da solução aos desafios ambientais enfrentados pelo planeta.
 
“É um pavilhão fantástico”, disse Donald Moore, antes de contar que a Plataforma Láctea Global trabalha desde 2019 na avaliação do impacto ambiental da atividade. “Fizemos um estudo que demonstrou que temos reduzido as nossas emissões de gases de efeito estufa em 11% por unidade de produção, embora as tenhamos aumentado em termos absolutos. Assim, temos boas e más notícias”, comentou.
 
Moore ressaltou que se mostra decisivo apoiar os pequenos produtores leiteiros a reduzir seu impacto ambiental. “No mundo, 99% dos produtores de leite tem menos de 100 vacas”, justificou.
 
Emond falou em nome de uma organização internacional que trabalha desde 1903 e tem membros em 39 países, representando 74% da produção láctea global.
 
“Estamos comprometidos com o combate à mudança do clima e damos prioridade à investigação. Temos desenvolvido indicadores sobre o impacto ambiental e metodologias para sequestrar carbono nas zonas rurais”, disse.
 
O modelo uruguaio
 
“Em nosso país temos diferentes desafios em termos ambientais, e estamos implementando diferentes soluções”, revelou a engenheira agrônoma Cecilia Jones, Coordenadora da Unidade de Sustentabilidade e Mudança do Clima do Ministério de Pecuária, Agricultura e Pesca do Uruguai.
 
Jones fez um relato do trabalho conjunto que o setor público uruguaio vem desenvolvendo com produtores pecuaristas, a indústria e a academia, o qual não só está focado na redução de emissões, mas também em temas como o cuidado com a qualidade da água e a reciclagem de nutrientes.
 
Jones disse que a rastreabilidade da produção, a sanidade e a inocuidade da produção, assim como a sustentabilidade ambiental, são objetivos irrenunciáveis para o Uruguai, que destina grande parte dos alimentos que produz à exportação.
 
Na ocasião também se apresentou, por vídeo, o projeto executado no Chile pela Fundação de Inovação Agrária (FIA), em conjunto com o Instituto Nacional de Pesquisas Agropecuárias (INIA), subordinado ao Ministério da Agricultura, e com o apoio de diversas câmaras empresárias.
 
Essa iniciativa, exemplo do potencial das parcerias público-privadas, demonstrou que no sul do Chile já existem propriedades pecuaristas neutras em carbono.

 

Mais informação:
Gerência de Comunicação Institucional do IICA.
comunicacion.institucional@iica.int