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A pecuária sustentável é essencial para combater os efeitos da mudança climática e a fome nas Américas

Alberto Valdés, presidente de AMLAC; Diego Montenegro, Representante del IICA en México; Octavio Hernández, Director General de AMLAC; René Enríquez , Ricardo Gaitán, Rocío Campuzano, especialista en Sanidad Agropecuaria e Inocuidad de los Alimentos del IICA en México; Gina Gutiérrez, Arturo Macosay; coordinador General de Ganadería del Gobierno de México
No webinar estiveram presentes Alberto Valdés, Presidente da AMLAC; Diego Montenegro, Representante do IICA no México; Octavio Hernández, Diretor Geral da AMLAC; René Enríquez e Ricardo Gaitán, participantes externos; Rocío Campuzano, Especialista em Sanidade Agropecuária e Inocuidade de Alimentos do IICA no México; Gina Gutiérrez, participante externa; e Arturo Macosay, Coordenador Geral de Pecuária do Governo do México.

Cidade do México, 10 de maio, 2024 (IICA) - As Américas têm um papel estratégico no suprimento de proteínas animais de alto valor, na redução da pobreza rural e na prevenção da mudança climática, destacou Diego Montenegro, Representante no México do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

No webinar “A sustentabilidade da pecuária nas Américas: parte da solução para a mudança climática”, organizado pela Associação Mexicana de Produtores de Leite (AMLAC), Montenegro enfatizou a importância de realizar mais e melhores práticas de gerenciamento sustentável na pecuária para ser mais eficientes na produção e contribuir para reduzir os efeitos da mudança climática.

Considerou que entre as medidas que podem ser adotadas estão o uso de tecnologias inovadoras em genética, nutrição, saúde animal, energias alternativas, biodigestores, gerenciamento hídrico, gerenciamento de solo, reflorestação, uso de biocombustíveis no maquinário, equipamentos e transporte.

Também mencionou que é importante propiciar, estimular e incentivar maior pesquisa e estudos sobre o equilíbrio de carbono na produção de laticínios em diferentes regiões do México e procurar mecanismos de cooperação entre países e produtores para adaptar boas práticas, estratégias e projetos.

“Com a existência de diferentes sistemas de produção, as medições das emissões de gases de efeito estufa (GEE) devem se adequar a cada um”, disse ao considerar que “é possível capturar dúzias de bilhões anuais de toneladas de carbono e metano para gerar resultados finais positivos”.

Montenegro enfatizou que os países devem assumir compromissos para reduzir as emissões de carbono e estar em conformidade com os acordos internacionais.

Também sinalizou que nos sistemas pastoris extensivos somente as emissões do setor primário e predial se deveriam imputar das cadeias de carne e leite e nos sistemas intensivos de produção, diferenciando as emissões derivadas dos combustíveis fósseis (CO2) das emissões bióticas.

Mais informações:

Rocío Campuzano, especialista em Sanidade Agropecuária e Inocuidade de Alimentos do IICA no México.

rocio.campuzano@iica.int