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A pecuária sustentável promove o desenvolvimento econômico nas Américas e combate a mudança do clima: IICA

En el evento el Representante del IICA en México, Diego Montenegro, destacó el potencial de la ganadería en las estrategias de desarrollo sostenible, y ahondó en los desafíos significativos que enfrenta, especialmente el ser proveedor de proteína de alta calidad y de manera simultánea combatir el cambio climático.
No evento, o Representante do IICA no México, Diego Montenegro, destacou o potencial da pecuária nas estratégias de desenvolvimento sustentável, e se aprofundou nos desafios significativos que ela enfrenta, especialmente para ser fornecedor de proteína de alta qualidade e, simultaneamente, combater a mudança do clima.

Cidade do México, 20 de maio de 2024 (IICA). O México e as Américas têm um papel estratégico no abastecimento de proteínas animais de alto valor, na diminuição da pobreza rural, na segurança alimentar e nutricional e no combate à mudança do clima, observou o representante do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) no México, Diego Montenegro.

Ao participar da 88ª Convenção Nacional de Organizações Pecuárias (CNOG, sigla em espanhol), Montenegro apresentou a conferência “A sustentabilidade da pecuária nas Américas: Parte da solução para a mudança do clima”, em que mencionou que a pecuária na América Latina e no Caribe tem uma contribuição crucial na solução da mudança do clima, e os pecuaristas representam um elo imprescindível e central para a sua transformação.

Com uma contribuição de 46% ao PIB agrícola da América Latina e do Caribe (ALC), a pecuária se estabelece como um pilar econômico vital. Em 2022, a região exportou carne e lacticínios avaliados em 23 bilhões de dólares, demonstrando sua relevância nos mercados globais.

O México, em particular, tem avanços notáveis que o permitiu se posicionar como o sexto produtor mundial de carne bovina. Nos últimos dez anos, o país tem experimentado um crescimento de 20,4% na produção de carne e de 19,5% na produção de leite bovino.

Montenegro destacou o potencial da pecuária nas estratégias de desenvolvimento sustentável, mas reconheceu que ela enfrenta desafios significativos, especialmente para ser fornecedor de proteína de alta qualidade e, simultaneamente, combater a mudança do clima.

Os sistemas de produção pecuária variam amplamente em termos de sua pegada de carbono, e estratégias para reduzir essas emissões são cruciais para o futuro sustentável da pecuária.

Isso, disse, pode ser alcançado pela promoção de uma pecuária sustentável mediante a adoção de boas práticas, como a nutrição animal, o melhoramento genético, o cuidado com a saúde dos solos, a gestão integrada de cultivos, uma gestão agroecológica, a gestão hídrica, o fomento ao pastoreio intensivo regenerativo, a melhoria genética e reprodutiva, o reflorestamento, o uso de transportes, maquinários e equipamentos inteligentes e elétricos, a energia solar e biodigestores, o fomento da pesquisa, do desenvolvimento e da inovação e pelo incentivo à agregação de valor.

Por isso, o IICA promove o projeto SAbERES, que foca no planejamento territorial e na inovação financeira para aumentar a resiliência do México perante a mudança do clima.

O SAbERES trabalha em Jalisco, Michoacán, Tabasco e Chiapas em conjunto com as associações agropecuárias locais para avançar no estabelecimento de sistemas silvopastoris; melhorar a gestão da água e a captação de carbono em solos pecuários; aumentar a cobertura arbórea nos pastos; e otimizar a suplementação alimentícia e a gestão do rebanho, ajustando a carga animal para maximizar a eficiência e minimizar o impacto ambiental.

O IICA promoveu várias iniciativas visando contribuir para diminuir as emissões e aumentar a resiliência à mudança do clima por meio da capacitação, assessoria técnica e integração territorial das cadeias de valor. Além disso, promove melhorias na nutrição e na genética animal para reduzir o impacto ambiental.

Montenegro ressaltou a importância de adaptar os métodos para medir as emissões de gases de efeito estufa nos diversos sistemas de produção e ecossistemas, tanto intensivos como extensivos.

“O uso de tecnologias avançadas oferece a possibilidade de integrar a segurança alimentar com a segurança climática global, abrindo o caminho para um futuro sustentável para a pecuária na região”, concluiu.

Mais informação:
Gerência de Comunicação Institucional do IICA.
comunicacion.institucional@iica.int