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Produção orgânica com demanda cada vez maior e possuidora de um grande potencial na América Latina e no Caribe

San José, 24 de junio de 2021 (IICA). La agricultura orgánica cumplirá un papel relevante en la recuperación de los países de América Latina y del Caribe luego de la pandemia, debido a sus contribuciones al desarrollo sostenible y a la creciente demanda de los consumidores de alimentos saludables y confiables.   En ese diagnóstico coincidieron los participantes en el Seminario “Contribución de la producción orgánica a la transformación de Sistemas Agroalimentarios", entre quienes estuvieron la nueva ministra de Agricultura y Ganadería del Ecuador, Tanlly Vera Mendoza, y el secretario de Agricultura y Desarrollo Rural de México, Víctor Villalobos.  El debate fue organizado por el Instituto Interamericano de Cooperación Agrícola (IICA) y la Comisión Interamericana de Agricultura Orgánica (CIAO), con el objetivo de dar a conocer los beneficios de la producción orgánica/ecológica y su trascendente contribución al cumplimiento de los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS), entre los que se encuentran el combate al cambio climático, la protección de la biodiversidad, la reducción del hambre y el acceso al agua limpia para todos.  “Nuestra participación en este seminario refleja nuestro interés por insertarnos en el mundo de la agricultura orgánica, que mantiene y mejora la salud de los suelos, de los ecosistemas y de la biodiversidad. La pandemia nos ha dejado grandes enseñanzas. Hemos visto un incremento significativo en la demanda de productos orgánicos, lo que representa un nuevo desafío para el Ecuador”, dijo la ministra Vera Mendoza, que transmitió el apoyo al evento del nuevo presidente de su país, Guillermo Lasso.  El secretario Villalobos hizo hincapié en que “la agricultura orgánica viene mostrando sus aportes al desarrollo sostenible, a través de buenas prácticas que generan beneficios sociales y ambientales”. Villalobos destacó que hay un creciente número de pequeños productores, de mujeres y de jóvenes dedicados a la agricultura orgánica y precisó que México ya tiene 1.143.000 hectáreas certificadas distr
A Ministra da Agricultura e Pecuária do Equador, Tanlly Vera Mendoza, e o Secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Víctor Villalobos.

São José, 25 de junho de 2021 (IICA). A agricultura orgânica cumprirá um papel relevante na recuperação dos países da América Latina e do Caribe depois da pandemia, devido a suas contribuições para o desenvolvimento sustentável e à crescente demanda dos consumidores de alimentos saudáveis e confiáveis. 
 
Os participantes do Seminário “Contribuição da produção orgânica para a transformação de sistemas agroalimentares” concordaram com esse diagnóstico, dentre os quais a nova Ministra da Agricultura e Pecuária do Equador, Tanlly Vera Mendoza, e o Secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural do México, Víctor Villalobos.
 
O debate foi organizado pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e a Comissão Interamericana de Agricultura Orgânica (CIAO), com o objetivo de divulgar os benefícios da produção orgânica/ecológica e a sua fundamental contribuição para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), entre os quais estão o combate à mudança do clima, a proteção da biodiversidade, a redução da fome e o acesso à água limpa para todos.
 
“Nossa participação no seminário reflete o nosso interesse por nos inserirmos no mundo da agricultura orgânica, que mantém e melhora a saúde dos solos, os ecossistemas e a biodiversidade. A pandemia tem nos deixado grandes ensinos. Temos visto um aumento significativo na demanda de produtos orgânicos, o que representa um novo desafio para o Equador”, disse a Ministra Vera Mendoza, que transmitiu o apoio do novo Presidente de seu país, Guillermo Lasso, ao evento.
 
O Secretário Villalobos enfatizou que “a agricultura orgânica vem mostrando suas contribuições para o desenvolvimento sustentável por boas práticas que geram benefícios sociais e ambientais”. Villalobos destacou que há um número crescente de pequenos produtores, de mulheres e de jovens dedicados à agricultura orgânica e precisou que o México já tem 1.143.000 hectares certificados, distribuídos pelos 32 estados do país e nos quais se cultivam café, arroz e sorgo, além de produzir carne de aves, leite e mel.
 
Maciej Golubiewski, Chefe de Gabinete do Comissário de Agricultura da Comissão Europeia, destacou o compromisso da União Europeia com a produção orgânica, demonstrado no fato de se ter fixado o objetivo de que, em 2030, 25% das terras estejam destinadas a esse tipo de agricultura.
 
Em nome do Ministério da Agricultura, Pesca e Alimentação da Espanha, José Miguel Herrero Velasco, Diretor Geral da Indústria Alimentar, advertiu que “o mundo está em um momento crucial, no qual temos o desafio de sair mais fortes dessa crise. E a agricultura e a indústria alimentar estão destinadas a desempenhar um papel fundamental”.
 
Herrero Velasco afirmou que uma das prioridades na Espanha é incentivar o consumo de alimentos orgânicos e gerar as condições “para que não sejam para uma elite, mas que estejam ao alcance de qualquer consumidor, de maneira a gerar valor ao longo da cadeia”.
Por parte do IICA, o Representante na Argentina e Coordenador da Região Sul, Caio Rocha, ressaltou o papel cada vez mais destacado desempenhado pela produção orgânica e apresentou números conclusivos: “A taxa de crescimento da superfície dedicada a esse tipo de cultivos ecológicos foi de 9,3% ao ano, entre 2013 e 2019, e a tendência é que continue aumentando. Na recuperação depois da pandemia, a produção orgânica desempenhará um papel fundamental para o desenvolvimento social e econômico do setor agrícola”.
 
Por sua vez, Lloyd Day, Subdiretor Geral do IICA, destacou o papel da agricultura orgânica e se referiu aos três princípios centrais acordados pelo Instituto com seus 34 Estados membros que comporão a base das mensagens que o continente levará à Cúpula sobre os sistemas alimentares de 2021, convocada pelas Nações Unidas: os produtores devem fazer parte da mesa de discussão; a ciência precisa ser a base das políticas a serem adotadas e a agricultura é parte da solução aos desafios enfrentados pela humanidade.
 
“Muitas pessoas dizem que a agricultura é um problema para a mudança do clima. Mas nós acreditamos que já estão em andamento inovações que garantem a sua sustentabilidade”, disse Day.
 
No encerramento, o Presidente da CIAO, Rommel Betancourt, afirmou que “um dos grandes desafios que temos pela frente é dar continuidade ao posicionamento e ao fomento à produção orgânica, uma vez que é uma ferramenta de proteção ambiental e de desenvolvimento social”.
 
Também participaram da jornada Ana Posas Guevara, Oficial de Agricultura e Proteção Vegetal da América Latina e do Caribe pela FAO; Diego Canga Fano, Conselheiro Principal da Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural da Comissão Europeia; Concha Fabeiro Cortés, Presidente da Sociedade Espanhola de Agricultura Ecológica (SEAE); Sandra Verdu Bütikofer, Presidente da INTERECO, associação de autoridades públicas de controle da produção ecológica da Espanha; Álvaro Barrera Fernández, Presidente da ECOVALIA, associação que promove a produção ecológica na Espanha; e Peggy Miars, da Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica (IFOAM).

Mais informação:
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