Katy faz parte de um grupo de mulheres camponesas do departamento de El Paraíso, no oriente de Honduras, que deixaram o campo, graduaram-se na universidade e voltaram para o seu primeiro amor, a produção de café, começando a agregar outras atividades produtivas, como a apicultura e o cultivo de bananas e limões. Isso foi feito por meio da empresa associativa camponesa Mujeres en Acción.

O projeto, que terá financiamento da EU e demandará investimentos de uns 16 milhões de euros em um período de seis anos, se executará por meio de um convênio que também contribuirá para o cumprimento de dois acordos internacionais entre a União Europeia e Honduras: a Aliança Florestal e o Acordo Voluntário de Associação para a Governança Florestal.

Méndez, que pertence ao povo originário Lenca, foi criada em uma família de 13 irmãos que vivia do cultivo de grãos básicos e de hortaliças. Desde muito jovem alertou que os agricultores familiares só poderiam aspirar a melhorar sua qualidade de vida por meio da união, da cooperação mútua, da capacitação e da busca de vias diretas de comercialização.

Laura Suazo, primeira mulher à frente da pasta de Agricultura e Pecuária de Honduras, assim afirmou em uma entrevista para o programa AgroAmerica, transmitido pelo canal brasileiro de TV Agro Mais.

Mediante os projetos AGRO-INNOVA e PROCAGICA, ofereceram-se a essa população assistência técnica e insumos agropecuários para fortalecer a produção de alimentos, com base na promoção de boas práticas agrícolas em sistemas agroflorestais.

Por anos, a ferrugem prejudicou todo o seu lote, mas hoje ele está seguindo adiante com o oportuno apoio desse programa da União Europeia e do IICA.