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IICA apoia com planejamento estratégico sanidade vegetal de 7 estados do Brasil

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Brasil
Parte do grupo de dirigentes que participou da oficina do IICA Brasil de avaliação do desempenho do Programa Nacional de Erradicação da Mosca da Carambola.

Brasília, 27 de maio de 2019 (IICA). Cerca de 40 representantes dos serviços oficiais federal, estaduais e da iniciativa privada estiveram reunidos, de 20 a 24 de maio, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (FAEPA), na capital paraense, Belém, para avaliar o andamento dos serviços executados no âmbito do Programa Nacional de Controle e Erradicação da mosca da carambola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

A coordenadora de Sanidade Agropecuária e Inocuidade dos Alimentos, Lucia Maia, e o especialista João Lucas Fontana, ambos do IICA Brasil, aplicaram a ferramenta DVE (Desempenho, Visão e Estratégia) para ajudar os dirigentes do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV) da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do MAPA a medir o desempenho do serviço de defesa vegetal dos estados do Amazonas, Amapá, Mato Grosso Maranhão, Pará, Roraima e Tocantins.

Na oficina, foi escolhida a a ferramenta DVE (Desempenho, Visão e Estratégia) para ajudar os dirigentes a medir o desempenho do serviço de defesa vegetal. Crédito João Fontana.

“Foram cinco dias, num total de 32 horas de trabalho. Ao final, obteve-se um panorama dos serviços referentes aos setes estados com base em componentes fundamentais e suas respectivas competências críticas”, explica a especialista Lucia Maia.

De acordo com ela, a ferramenta possibilitou que se avaliasse o desempenho, se harmonizasse a visão do programa e se estabelecesse uma estratégia para fortalecer os serviços. 

“A gente avaliou o desempenho geral dos serviços dos sete estados e, a partir daí, criou-se uma visão comum dos componentes da ferramenta, que estão relacionados diretamente com desempenho de serviços oficiais reconhecidos e que seguem um padrão internacional. E, por fim, elaboramos um plano estratégico. Foi uma construção coletiva”, avalia Lucia Maia.   

Após a oficina, os técnicos do ministério e do IICA trabalham juntos na redação e conclusão da elaboração um plano estratégico para os estados, que tem a previsão de ser entregue ainda este mês.

As duas armadilhas de detecção da mosca da carambola, McPhail (amarela) e Jackson, são usadas pelo Ministério da Agricultura brasileiro.

Com base neste projeto, há perspectiva de que o Ministério aplique a mesma metodologia em outros programas e estados.

Segundo o MAPA, a mosca da carambola é uma praga originária do Sudeste Asiático com presença restrita aos estados do Amapá, Pará e Roraima, sob controle oficial da Pasta. A ação dela causa dano, além da caramboleira, em, ao menos, mais outras 20 espécies frutíferas.

Mais informações:

Assessoria de Comunicação IICA Brasil

iicabr.informa@iica.int